Reuniões consulares
Os níveis salariais e as condições de atendimento foram debatidas dia 23, no Luxemburgo, em mais uma das reuniões que o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas está a promover em diversos países.
Os salários que recebem são inferiores à média de vencimentos que se pratica no Luxemburgo e, como são tributados em Portugal, pagam mais imposto, explicou à Agência Lusa um dirigente do STCDE, após a reunião. Foram igualmente referidas as dificuldades devidas à falta de pessoal, que atingem níveis insuportáveis e têm consequências no atendimento à comunidade portuguesa. No consulado trabalham 10 funcionários, para atender uma comunidade de 60 mil pessoas.
Dirigentes do STCDE tinham agendada para ontem uma deslocação à Holanda. O sindicato está a preparar para Novembro uma ronda por postos consulares do Oriente, iniciativa inédita que deve abranger Macau, Tóquio, Seul, Nova Deli e Goa.
Para abordar no terreno os problemas dos trabalhadores dos postos consulares, delegações do STCDE estiveram, em Setembro, no Brasil e na Venezuela.
«Estas reuniões decorrem em momento particularmente delicado da relação do MNE com os trabalhadores dos serviços externos, dado que não tem havido sinais de baixarem as razões de conflitualidade», refere um comunicado do sindicato. Além de esperar «que a mudança de titular da pasta possa revelar alguma inflexão no comportamento acintoso e, nalguns aspectos, irresponsável, que os dirigentes do Ministério têm mantido para com os trabalhadores», o STCDE adianta que «até aqui, os problemas não deixaram de se agravar, com a falta de actualizações salariais, a dívida de 2002 aos contratados, as mudanças rocambolescas resultantes da chamada “reestruturação consular”, as falhas em matéria de Segurança Social, entre muitos outros motivos».
Os salários que recebem são inferiores à média de vencimentos que se pratica no Luxemburgo e, como são tributados em Portugal, pagam mais imposto, explicou à Agência Lusa um dirigente do STCDE, após a reunião. Foram igualmente referidas as dificuldades devidas à falta de pessoal, que atingem níveis insuportáveis e têm consequências no atendimento à comunidade portuguesa. No consulado trabalham 10 funcionários, para atender uma comunidade de 60 mil pessoas.
Dirigentes do STCDE tinham agendada para ontem uma deslocação à Holanda. O sindicato está a preparar para Novembro uma ronda por postos consulares do Oriente, iniciativa inédita que deve abranger Macau, Tóquio, Seul, Nova Deli e Goa.
Para abordar no terreno os problemas dos trabalhadores dos postos consulares, delegações do STCDE estiveram, em Setembro, no Brasil e na Venezuela.
«Estas reuniões decorrem em momento particularmente delicado da relação do MNE com os trabalhadores dos serviços externos, dado que não tem havido sinais de baixarem as razões de conflitualidade», refere um comunicado do sindicato. Além de esperar «que a mudança de titular da pasta possa revelar alguma inflexão no comportamento acintoso e, nalguns aspectos, irresponsável, que os dirigentes do Ministério têm mantido para com os trabalhadores», o STCDE adianta que «até aqui, os problemas não deixaram de se agravar, com a falta de actualizações salariais, a dívida de 2002 aos contratados, as mudanças rocambolescas resultantes da chamada “reestruturação consular”, as falhas em matéria de Segurança Social, entre muitos outros motivos».