Compromisso com os Açores e o País
O Centro de Trabalho do PCP de Ponta Delgada acolheu, no dia 17 de Fevereiro, a apresentação da lista da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores, força que reclama o aumento geral dos salários para combater a pobreza e a emigração da juventude.
Defender e conquistar direitos inscritos na CRP
Nestas eleições, a CDU apresenta-se com a mesma convicção, a mesma força, a mesma vontade de fazer mais e melhor e com uma equipa de candidatos plural e diversificada: cinco homens e cinco mulheres, com uma média de idades de 45 anos, dos mais distintos sectores laborais, com experiências múltiplas e singulares, e representando as diversas ilhas que compõem a Região.
A lista é encabeçada por Judite Barros (54 anos, professora do Ensino Secundário), seguindo-se Else Reis (50 anos, assistente operacional), Hugo Mendonça (34 anos, professor), Maria Gouveia (54 anos, auxiliar de acção médica), André Goulart (30 anos, professor). São suplentes Laurénio Silva (54 anos, assistente operacional), Noélia Teixeira (48 anos, agente de educação sociofamiliar), Nuno Costa (42 anos, porteiro), Luísa Corvelo (42 anos, professora) e Ana Loura (71 anos, trabalhou como técnica de telecomunicações aeronáutica na NAV). Além de Judite Barros e Marco Varela, Coordenador do PCP nos Açores, a apresentação da lista contou com a presença do mandatário da candidatura, Mário Abrantes.
Entre outras propostas, a CDU defende a revisão das obrigações de serviço público de transporte aéreo e o fim do modelo actual de reembolso; resolver os problemas laborais da Base das Lajes, e a contaminação dos solos e dos aquíferos; travar o desastroso processo de privatização da Azores Airlines; garantir que a Região tenha uma palavra a dizer na gestão do seu mar; a aposta na produção regional e nacional, na agricultura e na pesca, assegurando a soberana alimentar; o financiamento adequado da Universidade dos Açores; assegurar os recursos humanos e materiais da competência do Estado na Região: forças de segurança e de fiscalização, justiça, registos e notariado, busca e salvamento aéreo e marítimo.
Aeroporto da Horta
No passado dia 21, a CDU contestou a intenção da ANA/Vinci de utilizar parte da pista do Aeroporto da Horta, na ilha do Faial, para implementar áreas de segurança no final da pista, tornando assim impossíveis as ligações directas com o Continente operadas por Airbus 320. O problema está em cima da mesa dos sucessivos governantes desde os anos 90 do século passado.
A Coligação PCP-PEV sempre afirmou que a concessão da ANA à Vinci «seria um erro», especialmente sem se ter assegurado um conjunto de obrigações, entre as quais as obras de manutenção e ampliação da pista do Faial.
«A ANA/Vinci está a fazer exactamente o que era esperável: em nome do proveito económico, sacrifica os interesses de uma inteira ilha e do próprio triângulo», acusa a CDU, que exige a «ampliação da pista do Aeroporto Internacional da Horta» e «não a sua limitação e diminuição, que trariam enormes prejuízos ao Faial».