«O Alentejo tem sido particularmente afectado pelas políticas de direita de desinvestimento público e na produção nacional, que têm fomentado a intensificação e financeirarização da agricultura e o declínio populacional em consequência da degradação das condições de trabalho, de uma política de baixos salários e de precariedade e de encerramento de serviços públicos», afirma o manifesto.

Para a CDU, o Alentejo «tem futuro» com um projecto integrado de desenvolvimento alicerçado em 12 elementos principais, o primeiro dos quais com o aumento geral dos salários e das pensões e o fim da precariedade. Avançar com a regionalização, com a reposição das freguesias extintas e o reforço dos municípios; criar um projecto integrado para o desenvolvimento do Alentejo; defender, valorizar e melhorar o Serviço Nacional de Saúde; apostar na educação pública e na cultura; colocar a ciência e a tecnologia ao serviço das populações, são propostas da Coligação PCP-PEV.

Outras medidas passam por qualificar o território com equipamentos públicos que promovam a qualidade de vida das populações e garantir o direito à habitação a custos acessíveis; melhorar as vias de comunicação; defender os recursos naturais e o ambiente; colocar a agricultura ao serviço da região e do País; colocar os investimentos estruturantes, como o Alqueva, o Complexo de Sines, o Aeroporto de Beja e a Barragem do Crato/Pisão, ao serviço de todos, assegurando que os mesmos servem de âncora ao desenvolvimento da região; diversificar a base económica da região.