Esses foram, aliás, aspectos sublinhados na iniciativa que reuniu, dia 6, no centro de trabalho Soeiro Pereira Gomes, funcionários e colaboradores do aparelho central do Partido. Na intervenção que antecedeu um almoço de casa cheia, João Oliveira, da Comissão Política do PCP, assinalou, justamente, que os comunistas portugueses comemoram a Revolução de Outubro «reafirmando a sua importância e significado histórico universal, o seu papel determinante nas grandes transformações revolucionárias do século XX», sublinhando-a como referência de «acto libertador, mas também pelo alcance das suas realizações, pelos seus impactos concretos na vida de milhões de seres humanos em todo o mundo, pela expressão concreta de solidariedade internacionalista que constituiu e pela perspectiva real da possibilidade de transformação social que evidenciou e deixa até a gerações que estão por vir».

«À escala da história das sociedades humanas, a Revolução de Outubro não é um acontecimento do dia de ontem», já que «com ela se inaugurou a nova época histórica em que nos encontramos – a da passagem do capitalismo ao socialismo – e se fez prova real de que um mundo novo é possível», defendeu, ainda, o dirigente comunista, que insistiu: «para quem, como o PCP, luta por esse mundo novo do socialismo e do comunismo que começou a ser construído sobre os escombros das injustiças e desigualdades geradas pelo capitalismo, esta é uma comemoração feita de olhos postos no futuro, retirando da história todos os ensinamentos que ela pode dar para que a experiência revolucionária de ontem seja ponto de partida para a acção e a luta de hoje».

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«Neste centésimo sexto aniversário, comemoramos a Revolução de Outubro confirmando e reafirmando a validade do socialismo como solução para dar resposta aos grandes problemas dos povos e da humanidade», concluiu.

Também em Guimarães, nos primeiros dias deste mês, a Comissão Concelhia assinalou o aniversário da Revolução de Outubro. No pavilhão do Grupo Cultural e Recreativo «Os Trovadores do Cano», decorreu um almoço comemorativo que incluiu uma intervenção política, a cargo de Pedro Martins, do Comité Central do PCP.

O dirigente destacou, igualmente, o legado histórico e o projecto revolucionário de Outubro, e considerou que «o que Portugal precisa não é mais do mesmo», mas de «uma política alternativa, e isso é possível».

Em Ermesinde, no final de Outubro, o 106º aniversário da Revolução de Outubro de 1917 foi assinalado numa iniciativa em que Paulo Tavares, do Secretariado da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, destacou a profunda convicção de que aquela permanece, no seu acto libertador e nas suas realizações, como semente do futuro, (...) confirmando e reafirmando a validade do Socialismo como solução para dar resposta aos grandes problemas dos povos e da humanidade». Já no Barreiro, Bruno dias, membro do Comité Central do PCP, participou e interveio num magusto promovido, dia 12, pela Organização de Freguesia do Lavradio, aproveitando a ocasião para sublinhar a importância de continuar a luta por melhores salários e pensões, melhores condições de vida, mais direitos, mais e melhor SNS, pelo direito à Habitação e Educação.