MDM assinala Dia Internacional da Mulher

O Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM) con­vocou para 4 e 11 de Março, no Porto e em Lisboa, res­pec­ti­va­mente, nas praças da Ba­talha e dos Res­tau­ra­dores,às 14h30, uma Ma­ni­fes­tação Na­ci­onal de Mu­lheres.

Esta será uma jor­nada de de­núncia dos pro­blemas, de afir­mação, de força e uni­dade das mu­lheres na de­fesa e con­quista dos seus di­reitos.

«Num mo­mento em que se as­siste a um agra­va­mento brutal das con­di­ções de vida e de tra­balho das mu­lheres, pa­tente no au­mento da pre­ca­ri­e­dade e da ex­plo­ração, na ma­nu­tenção de sa­lá­rios, pen­sões e re­formas de mi­séria, no au­mento in­com­por­tável dos preços de bens e ser­viços es­sen­ciais a uma vida digna, largos sec­tores de mu­lheres, e as suas fa­mí­lias, estão a ser em­pur­rados para a po­breza e para a ex­clusão», ad­verte o MDM em co­mu­ni­cado di­vul­gado esta se­mana, onde se re­fere: «A igual­dade e os di­reitos pelos quais as mu­lheres tanto têm lu­tado não só tardam a chegar como so­frem pro­fundos re­tro­cessos».

Neste sen­tido, as mu­lheres não aceitam «mais des­culpas» para o de­sem­prego, a pre­ca­ri­e­dade e os baixos sa­lá­rios, bem como para a in­jus­tiça do con­ge­la­mento de car­reiras, das dis­cri­mi­na­ções sa­la­riais e do des­res­peito pela função so­cial da ma­ter­ni­dade.

As crí­ticas es­tendem-se à so­bre­carga de tra­balho, às di­fi­cul­dades no acesso à saúde e às múl­ti­plas formas de vi­o­lência contra as mu­lheres. Alerta-se ainda para o agra­va­mento dos pre­con­ceitos e es­te­reó­tipos sobre as mu­lheres e o seu papel na so­ci­e­dade e na fa­mília, e re­jeitam-se as ten­ta­tivas dos lóbis dos ne­gó­cios in­ter­na­ci­o­nais da ex­plo­ração se­xual e re­pro­du­tiva e da pu­bli­ci­dade de trans­formar o corpo da mu­lher numa mer­ca­doria que pode ser ven­dida e com­prada.

 

Mil ra­zões para lutar

O MDM lembra que todos os avanços al­can­çados na con­dição so­cial e na con­sa­gração dos di­reitos das mu­lheres se devem à per­sis­tente luta or­ga­ni­zada das mu­lheres que, desde 1911, rei­vin­dicam di­reitos po­lí­ticos e so­ciais, me­lhores con­di­ções de vida e de tra­balho e me­lhores sa­lá­rios.




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