O relatório apresentado na passada semana pela Comissão Eventual de Fiscalização da conduta da Câmara e dos serviços municipais no acolhimento de refugiados ucranianos em Setúbal confirma aquilo que a CDU sempre afirmou desde o início: «todo este processo não passou de uma operação de calúnia, perseguição para exacerbar divisões e levantar suspeições sobre as instituições públicas, em especial o município de Setúbal, os seus eleitos e trabalhadores».

Passado 10 meses desde a constituição desta comissão e dez audições a entidades e individualidades diferentes, «ficou claro» que «não houve queixas, a nenhuma entidade pública, por parte de refugiados ucranianos, acolhidos pela Linha Municipal de Acolhimento de Refugiados (LIMAR)» e que Setúbal, em particular o município, «foram exemplares e os primeiros a disponibilizarem-se para o acolhimento de refugiados ucranianos, tomando medidas, nalguns casos, antes de entidades do Estado Central», assegura a CDU, em nota de 22 de Fevereiro.

«Apesar de todas as teorias da conspiração e acusações, esta situação ficou circunscrita a questões de sensibilidades que tiveram como única consequência determinar o fim de um importante trabalho realizado no apoio às vítimas da guerra», conclui a CDU.