Pe­rante o agra­va­mento da si­tu­ação de mor­ta­li­dade de amêijoa-boa na Ria For­mosa, em­bora pro­vo­cada por causas que ainda não são claras, a CDU de Olhão con­si­dera ina­diável, no dia 16, que fossem dadas res­postas efec­tivas aos pro­blemas dos ma­ris­ca­dores e vi­vei­ristas que tra­ba­lham na re­gião.

De­pois de anos de in­ter­venção em de­fesa da ac­ti­vi­dade e pelo di­reito dos ma­ris­ca­dores e vi­vei­ristas de Olhão a pro­duzir em har­monia com a na­tu­reza e em de­fesa da Ria For­mosa, a CDU re­clama, não só a atri­buição de apoios para mi­ni­mizar os im­pactos das perdas de cen­tenas de vi­vei­ristas, como me­didas con­cretas de pro­tecção da pro­dução de bi­valves na ria, ga­ran­tindo a sua qua­li­dade e sus­ten­ta­bi­li­dade, e a pro­tecção da pró­pria ria.

Face à falta de res­postas por parte das au­to­ri­dades lo­cais e cen­trais no que con­cerne às des­cargas de es­gotos e no pro­cesso de de­sas­so­re­a­mento das barras, a CDU rei­tera a im­por­tância da ria, das suas ilhas bar­reira, do seu ecos­sis­tema e a har­monia de todas as ac­ti­vi­dades que nela se de­sen­volvem e ga­rante que pros­se­guirá na de­fesa do Parque Na­tural da Ria For­mosa.