Militares e policias exigem negociação real com o Governo

Várias estruturas associativas e sindicais de profissionais das forças de segurança e de militares das Forças Armadas decidiram promover uma iniciativa concertada em Lisboa, no dia 19, para exigir do Governo «justiça salarial» e «negociação formal e real».

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), a Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e a Associação de Praças (AP) «decidiram promover uma reunião conjunta para balanço da situação e ponderar acções a tomar», quando está em dicussão o Orçamento do Estado para 2023, lê-se num comunicado conjunto.

Para as associações, os anúncios do Governo não apagam a realidade: «os cidadãos que estas estruturas representam pugnam por uma efectiva negociação, formal e real, e justiça salarial». Reafirmam, ainda, a sua solidariedade para com todos os profissionais que «não viram atendidas as suas justas expectativas e que se vêm relegados para uma situação de menoridade, quando não fazem parte de qualquer tipo de processo negocial que permita rever, alterar e actualizar as respectivas tabelas remuneratórias».




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