Os direitos são para todos independentemente da origem
«Todos os cidadãos, independentemente da sua nacionalidade ou origem étnica, têm a mesma dignidade e os mesmos direitos, que devem ser salvaguardados e defendidos em todas as circunstâncias», defende a CGTP-IN num comunicado divulgado a 31 de Outubro, sobre a nova vaga de trabalhadores timorenses no País.
Relacionando essa vaga com a falta de trabalho que se tem verificado em Timor-Leste, a Intersindical denuncia o papel das «agências e anúncios enganosos que, a troco de quantias avultadas, prometem aos timorenses trabalho e vistos». Muitos dos que chegam a Portugal por esta via ficam, assim, num situação de vulnerabilidade, «sem trabalho, sem dinheiro e, em alguns casos, sem abrigo».
Após reafirmar o repúdio por «toda e qualquer forma de exploração humana e laboral», a CGTP-IN defende o reforço dos meios de combate às redes de tráfico de pessoas e acções concretas capazes de «devolver a dignidade a todos quantos procuram o nosso País, em busca de uma vida melhor». Portugal, garante, «tem o dever de os defender e proteger».
As acções de fiscalização levadas a cabo pelo SEF, reclama, devem focar-se exclusivamente no combate aos que se dedicam ao «tráfico e à exploração humana e laboral, garantindo plenamente os direitos dos cidadãos timorenses que querem vir para o nosso País em busca de melhores condições de vida e de trabalho».