Resistir aos retrocessos na Altice

Ac­ti­vistas sin­di­cais da Al­tice, con­cen­trados no pas­sado dia 2 em Lisboa, junto à sede da em­presa, anun­ci­aram a re­a­li­zação de um dia de luta na­ci­onal para 9 de De­zembro. Os moldes que esta jor­nada as­su­mirá está ainda por de­nifir, re­velam os sin­di­catos que a con­vocam, entre os quais se contam os que são fi­li­ados na CGTP-IN.

Um pri­meiro mo­tivo para a con­vo­cação desse dia de luta na­ci­onal é a perda ga­lo­pante de poder de compra dos tra­ba­lha­dores, «em vir­tude da es­ca­lada es­pe­cu­la­tiva dos preços». A in­flação, que em Ou­tubro ul­tra­passou os 10 por cento, de­grada as con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores, que perdem «em termos reais mais de 1,4 sa­lá­rios. Por cada 1000 euros de re­mu­ne­ração, o tra­ba­lhador pede 102 euros por via da in­flação».

Outra questão prende-se com os di­reitos dos be­ne­fi­ciá­rios dos planos de saúde da Al­tice, que, ga­rante a Fe­de­ração dos Sin­di­catos dos Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções (Fec­trans), «en­frentam um brutal ataque aos seus di­reitos»: a ten­ta­tiva dos donos da Al­tice e dos seus re­pre­sen­tantes na Co­missão Exe­cu­tiva de impor, de forma uni­la­teral e já a partir de 1 de Ja­neiro, um «agra­va­mento sig­ni­fi­ca­tivo nos co­pa­ga­mentos a cargo dos be­ne­fi­ciá­rios e também a ex­clusão dos Planos de Saúde de va­ri­ados actos mé­dicos».




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