Anticomunismo como arma de guerra

Em vários países do Norte e Leste da Europa estão a ser retirados monumentos evocativos do papel determinante assumido pela União Soviética na derrota do nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial e na libertação desses territórios.

Em Riga, um enorme obelisco de quase 80 metros que evocava a vitória soviética foi demolido há pouco mais de um mês, tal como foram retirados do espaço público um monumento à paz em Helsínquia, um tanque soviético em Narva, na Estónia, e uma escultura ao Exército Vermelho na cidade dinamarquesa de Marienburgo. Já na semana passada foi retirada a última estátua de Lénine que ainda se mantinha nas ruas da Finlândia.

No caso da Letónia, a demolição do monumento deu mesmo azo a manifestações de protesto por parte de forças de esquerda e da numerosa comunidade russófona do país (cerca de 25 por cento da população da Letónia é russa, na sua maioria apátrida). Em Maio, foram instaurados processos criminais e administrativos a pessoas que evocaram os soldados soviéticos que morreram pela libertação da Letónia na Segunda Guerra Mundial. Ao mesmo tempo são homenageados os que colaboraram com o nazi-fascismo.

Na Finlândia,a retirada dos monumentos acompanha o processo de adesão do país à NATO.




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