Reforçar o Partido para o levar mais longe

O PCP está presente em todo o País, do Norte ao Sul, do Litoral ao Interior. Desde muito cedo que, para os comunistas portugueses, estar em contacto constante com o povo e com os trabalhadores de Portugal inteiro é uma condição essencial, não só para a sua sobrevivência, mas também para a sua maneira de trabalhar, intervir, perceber problemas e desenhar propostas que contêm soluções directas.

Sabe-se que, ao longo dos 101 anos de história do PCP, tem sido e é assim. Durante o fascismo, e a incansável resistência que os comunistas sempre lhe mostraram, durante a Revolução de Abril e no processo de recuperação capitalista que se lhe seguiu ou durante os dias mais difíceis da epidemia de COVID-19. O PCP nunca abandonou o povo que pretende libertar. Em todos os momentos, tanto quanto possível, esteve sempre ao lado do operário de construção naval de Viana do Castelo, do pescador de Olhão ou da Nazaré, do olivicultor de Moura, do criador de gado do Planalto de Miranda ou do fruticultor do Fundão.

Os dois novos militantes com quem o Avante! conversou esta semana são de regiões onde as organizações regionais do Partido defrontam-se, diariamente, com várias dificuldades – Braga e Guarda –, mas que, nem por isso, arredam pé de junto do seu povo.

João é, mais concretamente, de Taipas, Guimarães. Estuda Protecção Civil e Gestão de Territórios na Universidade do Minho e tem 20 anos.

A primeira vez que este jovem se lembra ouvir falar do PCP foi no seu primeiro ano de Universidade, nas notícias. Não fundamentou nenhuma opinião, ainda estava muito desligado da política, algo que mudaria com a epidemia e o confinamento. «Ficámos em casa durante imenso tempo e começou-me a surgir um interesse mais intenso. Fui vendo coisas, falando e discutindo ideias com amigos. Apercebi-me que me enquadrava no quadrante político da esquerda», conta. Percebeu, igualmente, que era a JCP e o PCP que, inequivocamente, se colocavam ao lado da luta dos trabalhadores e dos estudantes contra, por exemplo, a propina.

No início deste ano lectivo, logo em Setembro, reparou que junto dos estudantes, a levantar questões e a apresentar soluções, só estava uma única juventude partidária: a JCP. «Deixei de querer estar acomodado e quis fazer mais que votar na CDU», afirmou. Leu o texto Um Problema de Consciência de Álvaro Cunhal e inscreveu-se.

Miguel é raiano, natural de Almeida, na Guarda. Tem 28 anos e é Engenheiro Informático há três anos. No PCP milita há dois meses. Cresceu no «meio de comunistas» e, como descreve, «num ambiente propício para simpatizar com o PCP».

O seu primeiro contacto concreto com a organização foi na Festa do Avante!. Já lá ia desde muito novo, mas quando começou a depender dele próprio, continuou a ir com amigos. Desde pequeno que ficou «fascinado» com a festa construída pelas comunistas.

A ideia de se inscrever nunca esteve muito longe, mas foi só quando viu todos os ataques que têm sido, injustamente, desferidos contra o Partido que decidiu que não chegava ser simpatizante e votar na CDU. «Já devia ter sido há muito mais tempo, mas mais vale tarde do que nunca», reconhece.

Para o futuro, espera poder continuar a contribuir com tudo o que já contribuía antes de se inscrever e ser ainda mais participativo. E deixa um desafio a quem pensa duas vezes antes de se juntar ao PCP. «Há muita coisa que se pode fazer para conhecer melhor o PCP, desde comprar o Avante! até visitar a Festa. É um Partido que tem presença em todo o lado. Não é difícil entrar em contacto com ele», afirma. «Quem quiser saber mais acerca de nós, só não o faz se não quiser. Precisamos é de mais gente para se poder ir mais longe!», acrescenta.

 



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