Comunistas de todo o País traçam linhas de trabalho na intervenção local

A par das Assembleias de Organização, o PCP tem realizado, um pouco por todo o País, várias assembleias concelhias, dando cumprimento ao que, ainda no mais recente comunicado, o Comité Central aponta como linha de trabalho essencial para o reforço da organização e do Partido.

As assembleias concelhias são expressão da profunda democracia interna do PCP

No dia 28 de Maio, na Banda Democrática 2, realizou-se a XIV Assembleia de Organização Concelhia do Montijo sob o lema «Unir, Organizar, Intervir».

Para além dos problemas concretos, do desenvolvimento da luta reivindicativa pela melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população, as batalhas eleitorais e o projecto autárquico da CDU, os delegados procederam a um balanço do trabalho realizado durante os últimos quatro anos.

Da avaliação geral realizada, o caminho que os militantes do concelho do Montijo, entre a resistência que travaram contra os ataques constantes ao PCP, foram capazes de encontrar para o reforço da organização, da CDU e da luta.

A proposta da Resolução Política, sujeita a ampla discussão na organização, foi aprovada por unanimidade. Da mesma forma, foi aprovada a nova Comissão Concelhia que, constituída por vinte membros, se destaca como um ponto de partida estável para um PCP mais forte e influente num concelho que precisa de urgentes respostas para os problemas da sua população e dos seus trabalhadores.

Para além de Manuel Rodrigues, membro da Comissão Política do PCP e director do jornal Avante!, esta assembleia contou com a participação de vários convidados, membros de outras organizações do Partido.

No mesmo dia, na Sociedade Euterpe Alhandrense, realizou-se, também, a X Assembleia da Organização Concelhia de Vila Franca de Xira.

Na meia centena de intervenções proferidas, foram abordadas questões como o acesso à saúde, habitação e educação e outros direitos constitucionais como os transportes, mobilidade e serviços públicos.

Na assembleia, que decorreu sobre o lema «O Partido tem concelho: organizar, intervir e transformar», foram ainda aprovadas quatro moções sobre o movimento associativo e popular e os seus apoios, os problemas de acesso à saúde no concelho, a luta pela paz, a abolição das portagens da A1 e sobre a reposição das freguesias extintas.

No encerramento, foi Ricardo Costa, da Comissão Política do PCP, quem interveio.

 

Discutir para transformar

«Democracia avançada, os valores de Abril no futuro de Portugal», foi o lema da VII Assembleia de Organização Concelhia de Albufeira, que se realizou no dia 4 deste mês.

Com um número considerável de amigos e convidados a assistir aos trabalhos, os delegados discutiram a situação política internacional e nacional, na qual, deram particular destaque aos problemas locais. A Resolução Política, aprovada por unanimidade, descreve o turismo como a principal actividade e o maior empregador de Albufeira. O carácter sazonal deste sector confere uma situação elevada de exploração e desemprego aos trabalhadores, quer nacionais quer de imigrantes, do concelho, que vivem em situações de agravada precariedade.

Depois de eleita, por unanimidade, a nova Comissão Concelhia, composta por membros ligados à hotelaria, função pública, saúde, educação e administração local, Celso Costa, membro do Comité Central, realizou a intervenção final.

No exacto mesmo dia, em Palmela, na sua XII assembleia, os comunistas palmelenses assumiram como objectivos o aumento do número de militantes, a atribuição de tarefas e o aprofundamento da intervenção do Partido nas várias áreas sociais do concelho.

Centrada no lema «Pela democracia, pelo futuro, reforçar o PCP», a discussão resultou na valorização do trabalho autárquico realizado pela CDU, com a vitória nas eleições autárquicas de 2021, e o seu trajecto de progresso. Igualmente, foram salientados problemas como o aumento generalizado do custo de vida.

Armindo Miranda, da Comissão Política, encerrou a discussão da assembleia, na qual foram aprovadas moções de apoio à luta dos trabalhadores, desagregação das freguesias de Poceirão e Marateca e pela paz.

Mais a Norte e um dia depois, em Condeixa-a-Nova, a VI assembleia concelhia abordou novas formas de ligação do Partido aos trabalhadores e à população e realizou um balanço sobre a defesa dos serviços públicos, do património histórico e cultural e do aparelho produtivo industrial e agrícola.

 



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