O PCP exige soluções para as famílias recentemente despejadas do Bairro do Griné, em Aveiro. São, ao todo, cinco famílias, nas quais se incluem bebés, crianças, uma mulher grávida e um homem com deficiência motora.

Em comunicado de dia 9, data em que se concretizou o despejo de três destas famílias, a Comissão Concelhia lembrava que continuam em risco outras nove e que duas das entretanto despejadas continuavam a viver em tendas naquele bairro: «Trata-se de munícipes do concelho de Aveiro, que sempre estiveram disponíveis para regularizar as suas situações naquelas casas, que estão em listas de espera para uma habitação há anos, alguns deles há mais de 15 anos. Enquanto isso existem casas, não só do IHRU mas também da Câmara Municipal de Aveiro, desabitadas e encerradas a tijolo.»

Os comunistas realçam que a Câmara Municipal tem o «dever de representar os seus munícipes», no caso fazendo pressão junto das diversas entidades públicas para a resolução dos problemas do concelho, sempre que não forem da sua competência directa. Ou, sendo competência municipal, contribuir ela própria para a sua resolução.

Sendo amplamente conhecido o problema do acesso à habitação no concelho de Aveiro, como em muitos outros, o PCP defende uma política que combata a especulação imobiliária, mobilizando o parque habitacional – público e privado ou de outras instituições – que se encontre devoluto e colocando-o ao serviço de quem necessita.

A Comissão Concelhia de Aveiro do PCP reitera, ainda, o seu compromisso com os moradores do Bairro do Griné e com a sua luta, «que muito valoriza, pelo direito à habitação».