Garantir direitos e funções constitucionais
O PCP recebeu anteontem, 7, uma delegação da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), dirigida pelo seu presidente, António Costa Mota. Em debate estiveram questões relacionadas com a situação económica, social e profissional dos militares, como as baixas remunerações, as desigualdades nas promoções, a degradação dos serviços de saúde e, como realçou Jerónimo de Sousa, o «estado em que se encontram diversos ramos, designadamente no plano do material»: o Arsenal do Alfeite, por exemplo, corre sérios riscos de não ter orçamento para responder às necessidades, denunciou.
Para o Secretário-geral do PCP (que dirigia a delegação da qual faziam ainda parte Rui Fernandes, da Comissão Política, e António Rodrigues), é fundamental que as Forças Armadas tenham condições para cumprir as suas funções constitucionais e, ao mesmo tempo, que os militares vejam efectivados os direitos que lhes são devidos. Daí ter sido criticada a postura do Governo de «atirar para as calendas» a concretização de legislação aprovada na Assembleia da República precisamente com este propósito.