Preparação da campanha abre boas perspectivas para o seu sucesso no Sector Intelectual da ORL

FUNDOS Com 25 por cento da sua meta já alcançados e 75 por cento daquela segura por compromissos, o Sector Intelectual (SI) de Lisboa está confiante no sucesso da Campanha Nacional de Fundos lançada pelo Partido.

A meta pode não só ser alcançada como ultrapassada

Os números foram avançados, em conversa com o Avante!, por Andreia Silva, membro do Secretariado do SI da Organização Regional de Lisboa (ORL) do PCP, e por Miguel Soares, membro do Comité Central e responsável pelo sector. No total, relataram, são cerca de 70 os camaradas e amigos do Partido que ou já concretizaram o seu contributo financeiro, ou assumiram que o fariam numa da várias modalidades possíveis – diluído no tempo ou de uma só vez.

Notável e a merecer atenção é o facto de o bom desempenho neste aspecto ter sido desbravado em pleno período de confinamento, quando muitos membros do PCP e amigos que habitualmente participam na acção e na vida do colectivo, enfrentaram a paragem abrupta das respectivas actividades, a qual veio agravar sobremaneira as dificuldades em que já sobreviviam, decorrentes da precariedade e dos baixos salários, sobretudo na Cultura.

Assim, uma das primeiras decisões foi deixar para mais tarde a abordagem destes camaradas e amigos, explicaram Miguel Soares e Andreia Silva, esta última sublinhando, além do mais, que o sucesso da anterior campanha de fundos, em que a meta financeira foi ultrapassada, ajudou a construir confiança e audácia mesmo num contexto particularmente difícil.

Organização, sempre

Com a ambição de alargar quer o número de camaradas que fazem contactos para recolha de fundos, quer o número daqueles que são abordados para, também por essa via, expressarem apoio ao PCP e ao projecto político comunista, Andreia Silva e Miguel Soares realçaram, no entanto, que se engana quem considere que o caminho até aqui é feito apenas de rasgo, determinação e iniciativa. Há trabalho apurado, procura de soluções capazes de superar obstáculos, assentes em organização e trabalho colectivo, como, aliás, não podia deixar de ser.

Um primeiro elemento que importa sublinhar neste âmbito é que, entre os primeiros a contribuir ou a assumir compromissos e a abordarem outros no mesmo sentido, são membros dos organismos de direcção do SI ou de sub-sector. O que evidencia, por um lado, que mesmo no período de dificuldades colocadas pela emergência sanitária, os organismos do Partido prosseguiram o seu funcionamento, e por outro que a estruturação do trabalho de direcção que tem sido levado a cabo nos últimos anos continua a dar frutos.

Importantes foram, igualmente, a compreensão do objectivo político e do significado do sucesso da campanha de fundos em curso, bem como a promoção de uma acção de formação concreta, não tanto para realçar a centralidade da recolha de contribuições financeiras extraordinárias num Partido com as características do PCP, mas para ajudar e nutrir de argumentos aqueles que manifestavam maiores dificuldades em abordar alguém – explicar como fazê-lo, no fundo.

De resto, a grande maioria dos que estão a fazer abordagens para contributos financeiros nunca o tinha feito, facto que, aliado à decisão de fazer, agora, nesta segunda fase, os contactos com camaradas e amigos que se sabe terem possibilidade de dar contribuições maiores, permite confiar que a meta colocada ao SI da ORL do PCP (a maior de sempre), pode não só ser alcançada como ultrapassada, como desejam Andreia Silva e Miguel Soares.




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