Encerramento de serviços de saúde afecta cem mil alentejanos
Anteontem, 17, mais de uma centena de pessoas participaram num protesto – promovido pela Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano e pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses – contra o encerramento de serviços na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE (ULSLA).
À porta do Hospital do Litoral Alentejano, utentes e enfermeiros consideraram «inadmissível» que, por falta de profissionais, sejam encerrados serviços, caso da Unidade de Convalescença e Unidade de Cuidados Paliativos, tendo já solicitado esclarecimentos ao Conselho de Administração da instituição e exigido soluções imediatas ao Governo, na pessoa do ministro da Saúde.
Condenaram, de igual forma, o «incompreensível» despedimento de profissionais de saúde (enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico e terapêutica), quando só enfermeiros faltam mais de 60.
Exigências fundamentais
No final foi aprovada uma moção, remetida ao Presidente da República e ao Governo, a reivindicar a manutenção dos serviços em causa, a admissão de mais profissionais de saúde, a ampliação do serviço de urgência e o cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos nas consultas e cirurgias.