Organizações definem objectivos

Prioridade ao reforço do Partido

As assembleias das organizações assumem, no quadro do reforço do Partido, um papel preponderante, pelo que representam de discussão e decisão colectivas e de responsabilização de militantes.

Reforçar a organização é essencial para dinamizar a luta

A 13.ª Assembleia da Organização Concelhia de Loures do PCP, realizada no sábado em Sacavém, contou com a participação de 153 delegados e dezenas de convidados, entre os quais se contavam militantes do Partido, activistas e eleitos da CDU e membros de associações, colectividades e outras organizações do concelho. Na resolução política aprovada são assumidos os principais objectivos da acção partidária para o futuro imediato, assumindo particular destaque os que se relacionam com o reforço da organização e intervenção do Partido.

Entre as prioridades definidas na resolução política conta-se: o aumento da capacidade de direcção das organizações do Partido, a elevação da militância e a responsabilização de quadros; o reforço da organização e intervenção junto dos trabalhadores; a dinamização da luta e a intervenção própria das organizações de base; a dinamização da organização dos reformados; o alargamento do trabalho unitário e a acção dos comunistas no movimento associativo popular; o aprofundamento da intervenção junto da juventude e o reforço da JCP; a acção junto dos micro, pequenos e médios empresários; e a consolidação, no concelho, do projecto autárquico do PCP.

A assembleia elegeu ainda uma nova Comissão Concelhia, composta por 52 elementos, e aprovou duas moções, uma em defesa dos serviços públicos e outra em apoio à luta dos trabalhadores contra a política de direita e por uma política alternativa, patriótica e de esquerda. Intervindo na sessão de encerramento, Francisco Lopes, dos organismos executivos do Comité Central, salientou a importância decisiva do reforço da organização partidária, apelando aos militantes do PCP e aos activistas da CDU para que continuem o seu trabalho de ligação aos trabalhadores e ao povo e de intensificação da luta.

Consolidar e avançar

No mesmo dia 29, no salão da Junta de Freguesia do Samouco, teve lugar a 10.ª Assembleia da Organização Concelhia de Alcochete, na qual estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas, entre delegados e convidados. Na resolução política, para além da caracterização da realidade do concelho, traçava-se as prioridades de acção do PCP para os próximos quatro anos. O recrutamento de mais militantes, a realização de plenários das organizações e a edição de boletins como o «Salinando» e «O Concelho» são alguns dos objectivos traçados.

A assembleia aprovou ainda uma moção intitulada «Água, um bem de todos, para todos» e elegeu a Comissão Concelhia, composta por 33 membros.

Também no sábado, realizou-se a 12.ª Assembleia da Organização Concelhia de Vila Nova de Famalicão, que elegeu a nova Comissão Concelhia e aprovou as orientações para o futuro imediato. No balanço efectuado ao trabalho partidário dos dois últimos anos, os comunistas famalicenses valorizaram os resultados alcançados pela CDU nos dois últimos actos eleitorais, sublinhando que eles expressam o reconhecimento crescente do papel do PCP como a força política mais coerente e consequente na defesa dos interesses populares.

Na política autárquica, reafirmou-se o compromisso de prosseguir o combate contra medidas nefastas, como a privatização dos serviços de limpeza e recolha de lixo e a chamada «municipalização» da educação. Numa moção expressou-se a solidariedade do PCP com as populações até agora servidas pelas extensões de Saúde de Arnoso Santa Maria e do Louro que, fruto da política de ataque aos serviços públicos, estarão para desaparecer.

Na intervenção de encerramento João Frazão, da Comissão Política salientou o facto de a assembleia se estar a realizar na semana em que foi aprovado o Orçamento do Estado para 2015: «Por muito que se fale da detenção de José Sócrates», afirmou, «o que marca a actualidade política e vai marcar de forma duradoura a vida do povo português, é a aprovação pela maioria de direita do Orçamento do Estado», que representa o aprofundamento da política dos PEC do PS e do pacto de agressão subscrito por PS, PSD e CDS com a troika estrangeira dos credores.



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