Travar a privatização
O PCP reagiu à decisão do Conselho Metropolitano do Porto (CMP), assumida no dia 28, de reclamar do Governo a suspensão do processo de «concessão» da STCP. Para o Partido, a privatização desta empresa e o novo modelo, ainda mais gravoso, de «concessão» do Metro do Porto (igualmente em avaliação na dita reunião), corresponderiam, a concretizar-se, num «profundo golpe nos principais serviços públicos da região do Porto», com consequências ao nível da redução da oferta, no aumento dos preços e na degradação das condições de trabalho.
Lembrando que sempre condenou estas privatizações, qualquer que fosse a forma em que surgissem, o PCP acusou o presidente da Câmara Municipal do Porto de ter levado a cabo uma verdadeira «manobra de distracção» em torno da chamada «municipalização dos transportes» em vez de ter dado combate à privatização. A posição assumida por Rui Moreira e pelos autarcas do PS e PSD com assento no CMP não só pecam por tardias como continuam a recusar uma oposição clara e de fundo à privatização.