Requalificação da Escola de Azeitão

Foi rejeitado pela maioria o diploma do PCP em que se recomendava ao Governo que procedesse à requalificação da Escola Básica do 2.º e 3.º ciclo de Azeitão, concelho de Setúbal. Na mesma ocasião esteve em debate uma petição com mais de seis mil assinaturas pugnando pelo mesmo objectivo.

Uma iniciativa dinamizada pela comunidade educativa que a deputada comunista Paula Santos aplaudiu vendo nela uma importante acção cívica em defesa da Escola Pública de qualidade, contra os intentos do Governo de a desmantelar por via do desinvestimento, da retirada de direitos aos profissionais, falta de condições materiais e humanas ou pela privatização.

Esta é uma escola provisória há 35 anos, que acabou por se tornar definitiva, onde «faltam espaços», «falta apoio para os estudantes com necessidades educativas especiais», «faltam auxiliares de acção educativa», onde nunca se registou uma «intervenção profunda». O que levou à sua degradação, como assinalou a deputada do PCP, que lembrou ainda o facto de nela se encontrar ainda amianto. Sobre este, aliás, recordou que o Governo se comprometeu a retirá-lo, na sequência da luta dos pais e professores, remoção que todavia não está concluída, como quiseram sugerir as bancadas da maioria.

Paula Santos referiu inclusive que os serviços de protecção civil de Setúbal sugeriram a sua «remoção imediata por causa dos riscos para a saúde pública».

Para o PCP – e este era o sentido do seu diploma – urge pois resolver o problema desta escola, requalificando-a, ampliando-a, dotando-a dos meios materiais e humanos essenciais para o desenvolvimento do ensino e a educação dos seus estudantes.

Objectivo para já adiado face à posição de uma maioria que embora reconhecendo os problemas se refugiou no hipócrita discurso da falta de meios financeiros.



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