Para a sua realização, a Festa da Fraternidade conta com a colaboração das comissões de freguesia do PCP da área urbana das Caldas das Taipas. A edição deste ano superou claramente as expectativas da organização, não só em termos de afluência de visitantes mas também pelo nível gastronómico, cultural e artístico alcançado. É já certo que em 2013 haverá novamente a Festa da Fraternidade.

Tendo-se iniciado na sexta-feira com a Final Regional de Bandas da JCP, onde, como não poderia deixar de ser, a juventude foi uma constante. Mas foi no sábado e no domingo que a visibilidade da Festa da Fraternidade se tornou maior e onde muitos militantes e simpatizantes do Partido se reencontraram e manifestaram o seu agrado por esta iniciativa, que já vai da sétima edição.

Pelo palco, também ele da Fraternidade, passaram a música popular e tradicional do Minho, uma homenagem a Zeca Afonso, o Rock e o Folk, mas também a cultura, a luta e a história do Partido e do povo – sempre com os olhos postos no futuro. São disso exemplo as actuações do grupo folclórico As Ceifeiras de Gondar, de Jorge Lomba e dos MAT – Movimento Artístico das Taipas, bem como de Ção Pitada. O livro Mineiros de Aljustrel: nas barrenas da memória foi apresentado pelo seu autor, António Lains Galamba, e por José Casanova, do Comité Central e director do Avante!.

Momento alto e marcante foi o comício realizado no domingo, onde intervieram José Casanova e Cândido Capela Dias, da Comissão Concelhia de Guimarães do PCP. Para o dirigente local do Partido, «se o Governo confisca reformas e salários; se o Governo mantém sem tocar os privilégios, os rendimentos do capital, então lutar é agir em legítima defesa, lutar é estar do lado da razão e da lei, e quem luta em legítima defesa e está do lado da merece apoio, merece solidariedade, nunca o silêncio e o alheamento». Assim, «o povo que sofre mas luta, o povo que não se dá por vencido, teve e terá a solidariedade militante do Partido Comunista Português».

Almoço em Arganil

Centena de meia de pessoas participaram recentemente no já tradicional almoço convívio promovido pelo PCP em Arganil. Durante a iniciativa, usaram da palavra José Tiago Almeida, em nome da Comissão Concelhia do Partido, e Vladimiro Vale e Carlos Gonçalves, da Comissão Política.

Na sua intervenção, Vladimiro Vale ilustrou, com exemplos do distrito de Coimbra, os impactos da política de direita dos sucessivos governos PS, PSD e CDS. Referindo-se especificamente ao ataque ao Serviço Nacional de Saúde, o dirigente comunista chamou a atenção para o favorecimento dos grupos privados que operam no sector. Isto está bem patente na abertura de uma unidade hospitalar privada, do grupo Idealmed, nas imediações dos Hospitais Universitários de Coimbra. A próprio nome escolhido pela Idealmed – UHC – constribui para semear a confusão com os hospitais públicos.

Carlos Gonçalves reafirmou a necessidade de rejeitar o pacto de agressão e garantiu ser evidente para todos que sem a renegociação da dívida nos prazos, juros e montantes, não é possível ao País sair da situação em que se encontra. O dirigente denunciou ainda os objectivos patentes por detrás das alterações ao Código do Trabalho, acrescentando que estas violam mesmo a Constituição.

Em Loulé, no dia 7, dezenas de militantes e amigos do Partido participaram numa sétima em Alte, que vai já na sua sétima edição. A intervenção política esteve a cargo de Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado do Comité Central. No dia seguinte, em Vendas Novas, realizou-se o segundo torneio de futebol para células e sectores operários do distrito de Évora, qu envolveu 70 participantes. Rui Paixão, do Comité Central, sublinhou as dificuldades do momento que atravessamos, face à ofensiva de direita, realçando que a resposta que se impõe é organizar a luta e o esclarecimento, particularmente a partir dos locais de trabalho.