CDU propõe plano de industrialização do País

Produzir para sair da crise

Gustavo Carneiro (texto)
Inês Seixas(foto)

A de­fesa e au­mento da pro­dução na­ci­onal, no­me­a­da­mente na in­dús­tria trans­for­ma­dora, são con­di­ções es­sen­ciais para uma «saída séria e con­sis­tente da crise», afirmou an­te­ontem Je­ró­nimo de Sousa. De­pois de vi­sitar o Ar­senal do Al­feite, de al­moçar com fer­ro­viá­rios no Bar­reiro e de con­tactar com tra­ba­lha­dores da Au­to­eu­ropa, o Se­cre­tário-geral do PCP apre­sentou no Mon­tijo um plano de in­dus­tri­a­li­zação do País.

O PCP propõe o au­mento do papel e in­ter­venção do Es­tado na pro­dução

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Os países que ali­cerçam o seu de­sen­vol­vi­mento na eco­nomia real são os que me­lhor re­sistem à crise do ca­pi­ta­lismo, afirmou an­te­ontem Je­ró­nimo de Sousa numa sessão pú­blica re­a­li­zada ao ar livre numa das prin­ci­pais ruas do Mon­tijo. Abor­dando a si­tu­ação na­ci­onal, o Se­cre­tário-geral do PCP re­feriu-se à «per­sis­tente e con­ti­nuada de­sin­dus­tri­a­li­zação», prin­cipal razão do «cró­nico dé­fice das ba­lanças de mer­ca­do­rias e cor­rente» e causa de­ter­mi­nante para o apa­re­ci­mento e cres­ci­mento da «as­fi­xi­ante» dí­vida ex­terna. Logo, da in­ter­venção do FMI e da UE no nosso País.

Por este pro­cesso de des­truição da in­dús­tria na­ci­onal o di­ri­gente co­mu­nista res­pon­sa­bi­lizou o grande ca­pital e os seus «go­vernos de ser­viço» ao longo de mais de 35 anos, com­postos, nas mais va­ri­adas con­ju­ga­ções, por PS, PSD e CDS. A di­mensão do fe­nó­meno é cho­cante e cons­ti­tuiu uma firme acu­sação da po­lí­tica de di­reita e dos seus pro­mo­tores: a in­dús­tria trans­for­ma­dora passou de cerca de 30 por cento do PIB aquando da adesão de Por­tugal à CEE para perto de 16 por cento em 2010.

Sendo ver­dade que se trata de uma ten­dência ma­ni­fes­tada em todos os países de­sen­vol­vidos, so­bre­tudo na União Eu­ro­peia, também o é que o de­sa­pa­re­ci­mento da in­dús­tria teve, em Por­tugal, uma ex­pressão mui­tís­simo mais acen­tuada – nos úl­timos 25 anos, houve pe­ríodos em que a nossa taxa de de­sin­dus­tri­a­li­zação foi cerca de três a quatro vezes su­pe­rior à taxa média eu­ro­peia.

Se­gundo Je­ró­nimo de Sousa, este pro­cesso de de­sin­dus­tri­a­li­zação ve­ri­fi­cado em Por­tugal re­la­ciona-se com a adesão e per­ma­nência do País na CEE e na UE, com as pri­va­ti­za­ções, com o de­fi­nha­mento do Es­tado na es­fera pro­du­tiva e com a ló­gica de in­ves­ti­mento dos grandes grupos eco­nó­micos na­ci­o­nais e es­tran­geiros. Estes, com «ra­rís­simas ex­cep­ções», aban­do­naram ou não in­ves­tiram na in­dús­tria, pro­cu­rando antes sec­tores de «rá­pido e ele­vado re­torno».

 

De­sen­volver a in­dús­tria trans­for­ma­dora

 

Se o de­fi­nha­mento e o de­sa­pa­re­ci­mento de im­por­tantes sec­tores in­dus­triais foram de­ter­mi­nantes para con­duzir o País à si­tu­ação em que se en­contra, o con­trário também é ver­dade. Como afirmou Je­ró­nimo de Sousa, a in­dús­tria trans­for­ma­dora, «foi, é e con­ti­nuará a ser a base mais só­lida do cres­ci­mento eco­nó­mico e do de­sen­vol­vi­mento». Quer pelo papel que pode ter na «ate­nu­ação ou mesmo na eli­mi­nação de al­guns dos dé­fices es­tru­tu­rais da eco­nomia na­ci­onal» (ener­gé­tico, da pro­dução de bens de equi­pa­mento, tec­no­ló­gico, de trans­portes com o ex­te­rior) quer no con­tri­buto que dará para a pro­dução na­ci­onal de pro­dutos im­por­tados.

Para os co­mu­nistas, pela voz do seu Se­cre­tário-geral, é vital a «re­a­ni­mação, for­ta­le­ci­mento ou lan­ça­mento de um vasto con­junto de in­dús­trias bá­sicas e es­tra­té­gicas». Ci­tando apenas as prin­ci­pais, Je­ró­nimo de Sousa re­feriu-se às que estão as­so­ci­adas à trans­for­mação de im­por­tantes ma­té­rias-primas mi­ne­rais na­ci­o­nais: me­ta­lur­gias fer­rosas (si­de­rurgia e ou­tras) e não fer­rosas; me­talo e elec­tro­me­câ­nicas pe­sadas; cons­trução e re­pa­ração naval; pe­troquí­micas.

Já as cha­madas «in­dús­trias tra­di­ci­o­nais», como o têxtil, ves­tuário e cal­çado, a fi­leira da ma­deira e do mo­bi­liário ou da cor­tiça, a ce­râ­mica, o vidro ou o cristal, de­verão con­ti­nuar a ter um «im­por­tante papel no nosso perfil in­dus­trial», de­vendo pros­se­guir os seus pro­cessos de mo­der­ni­zação. Acom­pa­nha­mento e pro­tecção es­pe­ciais devem me­recer as di­versas fi­leiras da in­dús­tria agro-ali­mentar.

O di­ri­gente do PCP des­tacou ainda a ne­ces­si­dade de alargar a base de gé­nese e co­mando na­ci­onal das in­dús­trias de alto nível tec­no­ló­gico que existem em Por­tugal na de­pen­dência quase total do ca­pital es­tran­geiro e de apoiar as in­dús­trias de re­ci­clagem, «que a es­cassez de al­gumas ma­té­rias-primas e a pro­tecção am­bi­ental têm vindo a fazer surgir e crescer».

 

Ca­na­lizar re­cursos e meios

 

De­sen­vol­vendo os eixos cen­trais em que as­senta a po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento in­dus­trial que o PCP propõe, o Se­cre­tário-geral co­mu­nista de­fendeu um cres­cente apro­vei­ta­mento das ca­pa­ci­dades pro­du­tivas ins­ta­ladas e não uti­li­zadas de­vido a anos de crise in­terna e ex­terna (qual­quer coisa como 25 a 30 por cento da ca­pa­ci­dade total). Parte da força de tra­balho inac­tiva de­vido ao brutal de­sem­prego de­verá ser em­pregue na in­dús­tria, acres­centou.

Je­ró­nimo de Sousa propôs ainda a ex­plo­ração e trans­for­mação tão in­tensa quanto pos­sível no ter­ri­tório na­ci­onal dos «vastos e di­ver­si­fi­cados re­cursos na­tu­rais do mar, dos rios, do solo, do sub­solo e ener­gé­ticos» exis­tentes no País e o apoio às micro, pe­quenas e mé­dias em­presas in­dus­triais quer em termos téc­nicos quer através da in­serção de tra­ba­lha­dores al­ta­mente qua­li­fi­cados.

Se a in­cor­po­ração cres­cente nas em­presas in­dus­triais de novos co­nhe­ci­mentos ci­en­tí­ficos, téc­nicos e de gestão é, para o PCP, «ab­so­lu­ta­mente vital», aquelas que têm cons­ti­tuído nú­cleos de grande su­cesso na­ci­onal e in­ter­na­ci­onal, no­me­a­da­mente em sec­tores de alta tec­no­logia, devem me­recer «con­sis­tentes apoios pú­blicos».

A po­lí­tica in­dus­trial que o PCP propõe, pros­se­guiu Je­ró­nimo de Sousa, terá em atenção per­ma­nente os di­reitos dos tra­ba­lha­dores – trave-mestra dos pro­cessos pro­du­tivos e da cri­ação de ri­queza – e a pro­tecção do am­bi­ente. Es­sen­cial é, ainda, o re­gresso do Es­tado a vá­rias áreas e sec­tores da es­fera pro­du­tiva, en­quanto «de­tentor de­ter­mi­nante de ac­tivos in­dus­triais em sec­tores bá­sicos e es­tra­té­gicos», exis­tentes ou a criar.


Pi­lares de uma po­lí­tica in­dus­trial

 

A po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento in­dus­trial que o PCP propõe as­senta nos se­guintes pi­lares, or­ga­ni­ca­mente in­ter­li­gados:

  • apro­vei­ta­mento das ca­pa­ci­dades ma­te­riais e hu­manas oci­osas;

  • apro­vei­ta­mento dos re­cursos na­tu­rais;

  • in­ter­venção nas MPME;

  • ate­nu­ação dos dé­fices es­tru­tu­rais da eco­nomia;

  • pro­dução na­ci­onal de pro­dutos im­por­tados;

  • in­cor­po­ração cres­cente das aqui­si­ções da Ci­ência e da Téc­nica nos pro­cessos pro­du­tivos;

  • res­peito pelos di­reitos dos tra­ba­lha­dores;

  • res­peito pelo am­bi­ente;

  • au­mento do papel e in­ter­venção do Es­tado na vida eco­nó­mica do País.

 

Re­cu­perar o muito que se perdeu

 

Não terá sido por acaso que a co­li­gação PCP-PEV es­co­lheu o dis­trito de Se­túbal para apre­sentar a sua pro­posta de de­sen­vol­vi­mento in­dus­trial. A de­sin­dus­tri­a­li­zação, tendo afec­tado todo o País, fez-se sentir com grande in­ci­dência nos con­ce­lhos da margem Sul do Tejo.

Como lem­brou Je­ró­nimo de Sousa no seu dis­curso, o dis­trito de Se­túbal viu de­sa­pa­recer ou de­fi­nhar im­por­tantes sec­tores in­dus­triais bá­sicos e es­tra­té­gicos: in­dús­tria naval; si­de­rurgia in­te­grada; quí­mica inor­gâ­nica de base; di­versas me­ta­lur­gias de me­tais bá­sicas as­so­ci­adas ao apro­vei­ta­mento de cinzas de pi­rite; in­dús­tria de ex­plo­sivos in­dus­triais e de ma­te­rial de de­fesa; di­versas me­ta­lo­me­câ­nicas li­geiras e pe­sadas. O sur­gi­mento de novas in­dús­trias, como a do au­to­móvel e dos com­po­nentes para au­to­móvel e a do papel, sendo im­por­tante, não apaga aquelas que já não existem ou estão ago­ni­zantes, frisou o Se­cre­tário-geral do PCP.

Fran­cisco Lopes, pri­meiro can­di­dato da co­li­gação pelo dis­trito, cha­mara já a atenção para o au­mento da de­pen­dência do País em re­sul­tado da des­truição da in­dús­tria. É pre­ciso pro­duzir mais para que Por­tugal se de­sen­volva, afirmou.

O can­di­dato da CDU e ac­tual de­pu­tado de­fendeu ainda a cri­ação de novas zonas in­dus­triais na re­gião e a aposta em sec­tores como o au­to­móvel (au­men­tando sig­ni­fi­ca­ti­va­mente a in­cor­po­ração na­ci­onal), a cons­trução e re­pa­ração naval e a fer­rovia. Também a cor­tiça, as con­servas ou a trans­for­mação de carne devem ter uma forte pre­sença no dis­trito de Se­túbal, re­alçou.



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