Contrariar a desertificação

Em Bragança, realizou-se no domingo, com a presença de Albano Nunes, do Secretariado, a 7.ª Assembleia da Organização Concelhia do PCP. No balanço, que consideram globalmente positivo, os comunistas bragantinos realçam, porém, que das frentes definidas como prioridades na na anterior assembleia, «nem todas tiveram um funcionamento regular».

Entra aqui, como justificação, uma das questões fulcrais com que a região se depara – e à qual o Partido não passa incólume: a desertificação humana. Se um dos membros da Comissão Concelhia eleita na 6.ª assembleia deixou de participar logo no início do mandato porque mudou de residência o mesmo se passou com muitos outros militantes do Partido. Na resolução política aprovada, salienta-se mesmo que os «camaradas da organização concelhia com menos de 35 anos, na sua maioria, estão fora do concelho e sem perspectivas de regressar».

Não é, pois, de estranhar, que uma parte considerável das propostas do Partido para o concelho se prendam com a defesa dos serviços públicos de educação e saúde e do aparelho produtivo, o apoio aos agricultores e aos micro, pequenos e médios empresários, os incentivos à fixação da juventude e com a exigência de construção de acessibilidades. Os comunistas têm defendido e apresentado propostas coerentes com estes objectivos através do Grupo Parlamentar do PCP, apesar do Partido não ter qualquer deputado eleito pelo distrito.

Para o futuro, os comunistas de Bragança vão centrar a sua atenção na organização e intervenção do Partido nos locais de trabalho, sendo os prioritários o Instituto Politécnico de Bragança, o Centro Hospitalar do Nordeste, a Câmara Municipal e os serviços dos ministérios da Agricultura, Ambiente e Segurança Social. O recrutamento de 20 novos militantes, a melhoria da ligação às massas, o reforço da capacidade de direcção da Comissão Concelhia e o aumento da difusão da imprensa do Partido foram algumas das medidas aprovadas na assembleia. A Comissão Concelhia ficou composta por 17 elementos. 



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