Os tempos são de luta e o reforço da organização do Partido é uma questão decisiva. Entre as medidas aprovadas em Novembro último, na reunião do Comité Central (plasmadas na resolução Avante! Por um PCP mais Forte), a realização de assembleias de todas as organizações de base tinha um lugar destacado.

Dando cumprimento a esta orientação, a célula da Autoeuropa, realizou no sábado a sua 3.ª Assembleia de organização, que contou com a presença de Margarida Botelho, da Comissão Política. Nas várias intervenções e na resolução política aprovada, avaliou-se a evolução da situação na empresa desde a última assembleia, realizada em Novembro de 2006.

Neste período, os comunistas da Autoeuropa tiveram que enfrentar uma grande ofensiva que visava isolar o Partido e diminuir o seu papel na vida da empresa. A ofensiva ideológica contra o Partido foi intensa, agressiva e sofisticada.

Os comunistas travaram, neste anos, um intenso combate com a administração e com membros da Comissão de Trabalhadores, nomeadamente os ligados ao Bloco de Esquerda, que, em muitas situações, mais pareciam porta-vozes da administração, afirmou-se na assembleia. Em jeito de balanço, realçou-se ainda a denúncia das atitudes de conciliação, cedência fácil e capitulação feita pelos comunistas a esses membros da CT.

PCP presente!

Travando este combate, a organização partidária reforçou-se no interior da empresa. Neste período entraram para o Partido 30 trabalhadores da Autoeuropa, dois dos quais no período preparatório da assembleia. O trabalho de informação e propaganda melhorou significativamente com a saída mensal do Boletim da célula, O Faísca, e de vários comunicados. Também O Faísca online cresceu, tendo tido cerca de 6 300 visitas, e o Avante! chega já aos trabalhadores da empresa. Os comunistas da Autoeuropa consideram que a célula do Partido é cada vez mais escutada na empresa e influencia os acontecimentos, apesar dos poderosos meios que a administração dispõe para influenciar os trabalhadores.

Para o futuro, definiu-se o reforço da célula e da unidade dos trabalhadores como dois dos objectivos principais. São a forma mais segura para resistir e travar os planos da administração que prejudicam os trabalhadores. Para o PCP, é fundamental intensificar a luta em defesa do emprego e da estabilidade e em defesa das liberdades e garantias dos trabalhadores. Os comunistas pugnam também por uma Autoeuropa que contribua mais decisivamente para o desenvolvimento da região e do País.

A célula do Partido na Autoeuropa considera ainda da máxima importância o reforço da acção dos comunistas nos organismos unitários no sentido do aumento da sua influência e consequente alargamento da unidade dos trabalhadores – condição essencial para a necessária resposta aos problemas que os afectam.

Foi ainda eleito o novo Secretariado da célula, do qual fazem parte oito militantes.