Apoiar quadros e organizações
Os livros Sobre a Célula de Empresa e Elementos de apoio à direcção de reuniões e à dinamização de organismos foram recentemente reeditados, com o objectivo de apoiar as organizações partidárias no seu esforço de responsabilização de quadros.
É nas empresas que melhor de desenvolve o espírito de classe
Na sua reunião de Novembro, o Comité Central aprovou uma resolução intitulada Avante por um PCP mais Forte!, contendo as linhas de trabalho fundamentais visando o reforço político, ideológico e orgânico do Partido. Uma das alíneas – por sinal a primeira – destaca como orientação fundamental o «acompanhamento e responsabilização de quadros e a formação política e ideológica».
No acompanhamento a ser prestado aos quadros do Partido cabe, entre outros aspectos, a formação política e ideológica e o apoio ao desempenho das tarefas decorrentes da actividade revolucionária quotidiana do Partido. É precisamente deste último aspecto que tratam os dois textos, recentemente reeditados e distribuídos pelas organizações do Partido.
Sobre a célula de empresa apresenta a experiência acumulada naquelas que são as mais importantes organizações de base do Partido – as células de empresa. No texto, lembra-se que é nas empresas, através da mobilização, da organização e das lutas dos trabalhadores que «melhor se desenvolve o espírito de classe». O objectivo de tal organização partidária é também clarificado: «consciencializar os trabalhadores, uni-los em torno dos seus interesses e anseios comuns, organizá-los para a luta contra a exploração de que são vítimas, pelas suas aspirações.»
Para cumprir este seu objectivo, a célula de empresa precisa de funcionar, de reunir, mas também de «decidir determinadas tarefas e de as distribuir pelos seus membros». A célula tem, assim, de «acompanhar a realização dessas tarefas e de controlar o seu cumprimento». Se os comunistas que trabalharem numa determinada empresa não fizerem isto, não formam uma célula, não passando de um «grupo disperso» que se demite da sua missão entre os trabalhadores da empresa.
Entre outras coisas, o texto esclarece que numa reunião de uma célula de empresa «podem discutir-se questões muito diferentes», mas é necessário ter-se a ideia de que a célula deve, antes de tudo, discutir os problemas que dizem respeito à empresa em que actua. Ou seja, «são os problemas dos trabalhadores da empresa que devem motivar, fundamentalmente, a actividade da célula. As questões internas da célula também deverão merecer a maior atenção, como a quotização, a imprensa ou os recrutamentos.
Partilhar a experiência acumulada
O outro texto, mais curto, aborda os passos essenciais para um melhor funcionamento dos organismos e organizações do Partido. Não pretendendo ser um «manual que a tudo responda», visa, sim, fornecer «alguns elementos que resultam da experiência partidária e que podem ser úteis».
Nesta brochura, lembra-se que «muitos dos aspectos do funcionamento e da acção do Partido são assegurados a partir de contactos e conversas individuais entre camaradas, mas essa não pode ser a base de funcionamento do Partido». Este assenta, por outro lado, na «integração dos seus membros em organismos de diferentes funções aos vários níveis de responsabilidade. É assim que se garante o trabalho colectivo e a eficácia da discussão, do apuramento de opiniões, da decisão colectiva e da acção partidária».
Um organismo, prossegue o texto, «só pode exercer de facto as funções para que foi criado se estabelecer um critério de reunião regular», pois só assim é possível analisar, discutir, tomar decisões e fazer o seu controlo de execução. As potencialidades abertas pelas novas formas de comunicação deverão ser aproveitadas, mas «em nenhum caso poderão substituir as reuniões regulares com a presença dos membros do organismo».
Depois de se debruçar sobre a importância da disciplina nas reuniões – não como forma de «coarctar as intervenções e a troca de opiniões», mas precisamente para conseguir «mais e melhores intervenções» – e o funcionamento dos organismos, o texto termina com uma explanação acerca do papel do responsável pelo organismo. «Um responsável não é o organismo mas tem particulares responsabilidades na sua dinamização, na preparação das suas reuniões, na sua iniciativa e no controlo de execução das tarefas.»
No acompanhamento a ser prestado aos quadros do Partido cabe, entre outros aspectos, a formação política e ideológica e o apoio ao desempenho das tarefas decorrentes da actividade revolucionária quotidiana do Partido. É precisamente deste último aspecto que tratam os dois textos, recentemente reeditados e distribuídos pelas organizações do Partido.
Sobre a célula de empresa apresenta a experiência acumulada naquelas que são as mais importantes organizações de base do Partido – as células de empresa. No texto, lembra-se que é nas empresas, através da mobilização, da organização e das lutas dos trabalhadores que «melhor se desenvolve o espírito de classe». O objectivo de tal organização partidária é também clarificado: «consciencializar os trabalhadores, uni-los em torno dos seus interesses e anseios comuns, organizá-los para a luta contra a exploração de que são vítimas, pelas suas aspirações.»
Para cumprir este seu objectivo, a célula de empresa precisa de funcionar, de reunir, mas também de «decidir determinadas tarefas e de as distribuir pelos seus membros». A célula tem, assim, de «acompanhar a realização dessas tarefas e de controlar o seu cumprimento». Se os comunistas que trabalharem numa determinada empresa não fizerem isto, não formam uma célula, não passando de um «grupo disperso» que se demite da sua missão entre os trabalhadores da empresa.
Entre outras coisas, o texto esclarece que numa reunião de uma célula de empresa «podem discutir-se questões muito diferentes», mas é necessário ter-se a ideia de que a célula deve, antes de tudo, discutir os problemas que dizem respeito à empresa em que actua. Ou seja, «são os problemas dos trabalhadores da empresa que devem motivar, fundamentalmente, a actividade da célula. As questões internas da célula também deverão merecer a maior atenção, como a quotização, a imprensa ou os recrutamentos.
Partilhar a experiência acumulada
O outro texto, mais curto, aborda os passos essenciais para um melhor funcionamento dos organismos e organizações do Partido. Não pretendendo ser um «manual que a tudo responda», visa, sim, fornecer «alguns elementos que resultam da experiência partidária e que podem ser úteis».
Nesta brochura, lembra-se que «muitos dos aspectos do funcionamento e da acção do Partido são assegurados a partir de contactos e conversas individuais entre camaradas, mas essa não pode ser a base de funcionamento do Partido». Este assenta, por outro lado, na «integração dos seus membros em organismos de diferentes funções aos vários níveis de responsabilidade. É assim que se garante o trabalho colectivo e a eficácia da discussão, do apuramento de opiniões, da decisão colectiva e da acção partidária».
Um organismo, prossegue o texto, «só pode exercer de facto as funções para que foi criado se estabelecer um critério de reunião regular», pois só assim é possível analisar, discutir, tomar decisões e fazer o seu controlo de execução. As potencialidades abertas pelas novas formas de comunicação deverão ser aproveitadas, mas «em nenhum caso poderão substituir as reuniões regulares com a presença dos membros do organismo».
Depois de se debruçar sobre a importância da disciplina nas reuniões – não como forma de «coarctar as intervenções e a troca de opiniões», mas precisamente para conseguir «mais e melhores intervenções» – e o funcionamento dos organismos, o texto termina com uma explanação acerca do papel do responsável pelo organismo. «Um responsável não é o organismo mas tem particulares responsabilidades na sua dinamização, na preparação das suas reuniões, na sua iniciativa e no controlo de execução das tarefas.»