Combater a chantagem
O grande significado político das eleições legislativas foi a perda da maioria absoluta por parte do PS, fruto da luta dos trabalhadores e de outras camadas sociais atingidas pela política de direita, disse o secretário-geral do PCP, sábado, na Figueira da Foz.
Apesar disso, o Governo «não tirou daqui uma lição», insistindo em apresentar-se com arrogância perante o parlamento, esquecendo que, contrariamente à anterior legislatura, este não tem um papel meramente ratificativo, mas antes rectificativo.
«Por isso opta pela chantagem e chama de “coligação negativa” os entendimentos na oposição. Mas já não são negativas as coligações do PS com a direita», onde Sócrates encontra sempre parceiro quando em causa está a continuidade desta política, notou Jerónimo de Sousa. «Isto é um embuste, uma mistificação», acrescentou.
«O PS nunca se quer entender com o PCP porque sabe que isso implicaria a ruptura e a mudança», acusou ainda o dirigente comunista, para quem o desemprego ou a falência dos micro, pequenos e médios e empresários (MPME's), resultam do abandono do nosso aparelho produtivo. «Um País que não investe na produção nacional, nas pescas e na agricultura não pode desenvolver-se», concluiu.
No domingo, em Oliveira de Azeméis, perante uma sala com mais de três centenas de pessoas, Jerónimo de Sousa insistiu que «o País precisa é de justiça social».
O secretário-geral do PCP alertou também para que as «zangas» entre o trio de partidos da política de direita, PS, PSD e CDS, não passam de «conversa» com o objectivo de alijarem responsabilidades e encobrirem as dificuldades com que o povo se confronta, consequência de políticas concretas que facilitam lucros fabulosos aos grandes grupos económicos e à banca, e distribui migalhas e sacrifícios pelos trabalhadores, os reformados e o MPME's.
Apesar disso, o Governo «não tirou daqui uma lição», insistindo em apresentar-se com arrogância perante o parlamento, esquecendo que, contrariamente à anterior legislatura, este não tem um papel meramente ratificativo, mas antes rectificativo.
«Por isso opta pela chantagem e chama de “coligação negativa” os entendimentos na oposição. Mas já não são negativas as coligações do PS com a direita», onde Sócrates encontra sempre parceiro quando em causa está a continuidade desta política, notou Jerónimo de Sousa. «Isto é um embuste, uma mistificação», acrescentou.
«O PS nunca se quer entender com o PCP porque sabe que isso implicaria a ruptura e a mudança», acusou ainda o dirigente comunista, para quem o desemprego ou a falência dos micro, pequenos e médios e empresários (MPME's), resultam do abandono do nosso aparelho produtivo. «Um País que não investe na produção nacional, nas pescas e na agricultura não pode desenvolver-se», concluiu.
No domingo, em Oliveira de Azeméis, perante uma sala com mais de três centenas de pessoas, Jerónimo de Sousa insistiu que «o País precisa é de justiça social».
O secretário-geral do PCP alertou também para que as «zangas» entre o trio de partidos da política de direita, PS, PSD e CDS, não passam de «conversa» com o objectivo de alijarem responsabilidades e encobrirem as dificuldades com que o povo se confronta, consequência de políticas concretas que facilitam lucros fabulosos aos grandes grupos económicos e à banca, e distribui migalhas e sacrifícios pelos trabalhadores, os reformados e o MPME's.