Vale tudo?
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP emitiu um comunicado em que denuncia a situação vivida da Savinor – Sociedade Avícola do Norte, que espelha o «grau a que chega a arbitrariedade, a exploração, a violação de direitos e da própria dignidade de quem trabalha».
Segundo a DORP, são constantes as ameaças de descontar 10 euros por cada dia em que os trabalhadores se apresentem «com a barba por fazer» ou de descontar no vencimento o correspondente a devoluções de fornecedores. Para os comunistas, estes são «exemplos que, infelizmente, não são isolados e reflectem a degradação generalizada das relações de trabalho».
Os comunistas revelam ainda algumas denúncias de trabalhadores, segundo os quais lhes está a ser exigido que «façam trabalho extraordinário (escalas suplementares) sem que lhes sejam pagas as horas».
Com o comunicado, a DORP do PCP enviou também para o Avante! cópias de algumas circulares internas da Savinor, que comprovam estas e outras denúncias. Numa delas, o director Artur Tomás informa que um determinado trabalhador (nomeado na circular) foi excluído da escala «por não querer trabalhar». Explicando em seguida que «quem trabalha na Savinor tem que ter disponibilidade e ser flexível, caso contrário não anda aqui a fazer nada».
Estendendo a ameaça a todos os outros trabalhadores, o responsável da empresa acrescenta que «se mais alguém tiver pouca vontade de trabalhar e de ajudar a empresa é favor falar comigo a ver se vos posso ajudar a serem mais felizes».
Para o PCP, o patronato sente o «caminho aberto para aprofundar a exploração e o ataque aos direitos dos trabalhadores» com a política de direita que o Governo tem vindo a praticar.
Segundo a DORP, são constantes as ameaças de descontar 10 euros por cada dia em que os trabalhadores se apresentem «com a barba por fazer» ou de descontar no vencimento o correspondente a devoluções de fornecedores. Para os comunistas, estes são «exemplos que, infelizmente, não são isolados e reflectem a degradação generalizada das relações de trabalho».
Os comunistas revelam ainda algumas denúncias de trabalhadores, segundo os quais lhes está a ser exigido que «façam trabalho extraordinário (escalas suplementares) sem que lhes sejam pagas as horas».
Com o comunicado, a DORP do PCP enviou também para o Avante! cópias de algumas circulares internas da Savinor, que comprovam estas e outras denúncias. Numa delas, o director Artur Tomás informa que um determinado trabalhador (nomeado na circular) foi excluído da escala «por não querer trabalhar». Explicando em seguida que «quem trabalha na Savinor tem que ter disponibilidade e ser flexível, caso contrário não anda aqui a fazer nada».
Estendendo a ameaça a todos os outros trabalhadores, o responsável da empresa acrescenta que «se mais alguém tiver pouca vontade de trabalhar e de ajudar a empresa é favor falar comigo a ver se vos posso ajudar a serem mais felizes».
Para o PCP, o patronato sente o «caminho aberto para aprofundar a exploração e o ataque aos direitos dos trabalhadores» com a política de direita que o Governo tem vindo a praticar.