Solidariedade é dever internacionalista
Os comunistas portugueses residentes na capital francesa estão solidários com os trabalhadores estrangeiros indocumentados – os sans papiers – que lutam pela sua legalização. Num comunicado do dia 25 de Novembro do seu Organismo de Direcção da Região de Paris, o PCP considera que esta sua posição se trata de um «dever de cidadania» e manifesta a sua associação ao «vasto movimento existente em França» de solidariedade com estes trabalhadores.
Desde 14 de Outubro, afirmam os comunistas, que «mais de 5200 trabalhadores sans papiers de 1800 empresas se encontram em greve e ocupam locais de trabalho». Só em Paris há greve em 42 locais.
O PCP chama a atenção para o facto de muitos destes trabalhadores imigrantes residirem e trabalharem em França há muitos anos, pagando os seus impostos e contribuições e terem as suas famílias constituídas. «São cidadãos que vivem em permanente sobressalto e com medo de serem expulsos a qualquer momento.»
Para os comunistas portugueses, o «primeiro interessado em manter estes trabalhadores na situação de sans papiers é a entidade patronal que, para além de pagar salários mais baixos, reduz direitos laborais e amordaça os seus direitos e liberdade». Mas, acrescentam, esta situação «não pode ser dissociada das orientações no plano da União Europeia, que têm vindo a dar passos com vista à implementação de uma política comum de imigração de cariz securitário, criminalizadora, exploradora e selectiva dos imigrantes». Isto fica patente pelo facto de nenhum país da União Europeia ter ratificado a Convenção Internacional sobre a protecção dos direitos dos trabalhadores migrantes e membros das suas famílias, aprovada nas Nações Unidas há 19 anos.
No comunicado, o PCP apela à comunidade portuguesa para que esta manifeste também a sua solidariedade com estes trabalhadores – comparecendo nos locais de luta, assinando a petição pela regularização, dando apoio financeiro.
Desde 14 de Outubro, afirmam os comunistas, que «mais de 5200 trabalhadores sans papiers de 1800 empresas se encontram em greve e ocupam locais de trabalho». Só em Paris há greve em 42 locais.
O PCP chama a atenção para o facto de muitos destes trabalhadores imigrantes residirem e trabalharem em França há muitos anos, pagando os seus impostos e contribuições e terem as suas famílias constituídas. «São cidadãos que vivem em permanente sobressalto e com medo de serem expulsos a qualquer momento.»
Para os comunistas portugueses, o «primeiro interessado em manter estes trabalhadores na situação de sans papiers é a entidade patronal que, para além de pagar salários mais baixos, reduz direitos laborais e amordaça os seus direitos e liberdade». Mas, acrescentam, esta situação «não pode ser dissociada das orientações no plano da União Europeia, que têm vindo a dar passos com vista à implementação de uma política comum de imigração de cariz securitário, criminalizadora, exploradora e selectiva dos imigrantes». Isto fica patente pelo facto de nenhum país da União Europeia ter ratificado a Convenção Internacional sobre a protecção dos direitos dos trabalhadores migrantes e membros das suas famílias, aprovada nas Nações Unidas há 19 anos.
No comunicado, o PCP apela à comunidade portuguesa para que esta manifeste também a sua solidariedade com estes trabalhadores – comparecendo nos locais de luta, assinando a petição pela regularização, dando apoio financeiro.