CDU defende dinamização do sector produtivo
No quarto dia de campanha, Jerónimo de Sousa esteve no distrito de Lisboa onde, na parte da manhã, percorreu as ruas de Algés e, mais tarde, reuniu com a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos. O Secretário-geral do PCP participou ainda num encontro com reformados.
: Fortalecimento do sistema público de segurança social
«Portugal regista um dos mais elevados graus de desigualdade na distribuição do rendimento nacional da União Europeia, o que se expressa bem na existência de cerca de um milhão e 800 mil reformados com uma pensão média de 385 euros e uns cêntimos», acusou Jerónimo de Sousa, durante um encontro com reformados, que se realizou, terça-feira, na Casa do Alentejo.
Nesta iniciativa, onde estiveram mais de duas centenas de pessoas, o Secretário-geral do PCP frisou que a CDU «é a força política que ao longo destes anos tem sido a grande força de oposição à política de direita do PS, não apenas em palavras, mas pela sua luta, junto dos reformados, pensionistas e idosos, do sector público e privado, e pelas suas propostas concretas em defesa dos seus direitos».
«O direito à reforma e a uma pensão digna, no presente e no futuro, tem que ser uma prioridade de uma nova política assente no fortalecimento do sistema público de segurança social com um justo regime financeiro de repartição com mais participação das empresas em função do seu valor acrescentado líquido e não apenas do número de trabalhadores», disse, assumindo, em nome da CDU, uma «clara opção pelo crescimento económico e dinamização do aparelho produtivo nacional», fazendo «repercutir a riqueza criada pelos trabalhadores no valor dos seus salários, na qualidade de emprego e nas receitas da segurança social».
No final, Jerónimo de Sousa acentuou que é preciso dizer «basta de jogo de alternâncias e de falsas alternativas» que «só tem servido para criar falsas expectativas nos portugueses, para criar descrédito e desalento e para manter o rumo de declínio nacional e de agravamento das condições de vida e de pobreza entre os reformados e suas famílias, dos trabalhadores e do povo».
«O trabalho, o empenho de todos vós até às eleições contribuirá para a construção de um positivo resultado eleitoral. Porque a CDU avança como toda a confiança!», concluiu.
Aumento da precariedade e das injustiças
Antes, o Secretário-geral do PCP, acompanhado por Palmira Areal e Jorge Delgado Martins, candidatos da CDU, esteve com a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Esta iniciativa ficou marcada por uma grave «limitação antidemocrática», uma vez que a administração do banco estatal se recusou reunir com a comitiva CDU, bem como a entrada da comunicação social no edifício.
À saída do encontro, Jerónimo de Sousa lamentou o facto de os trabalhadores não beneficiarem «dos lucros abissais» que se verificam na CGD e alertou para o «aumento de precariedade», com a substituição de bancários por «trabalhadores com recurso a trabalho temporário». «A CGD deveria ser direccionada para o desenvolvimento económico, apoio às famílias e às micro, pequenas e médias empresas, dando o exemplo que pudesse influenciar até as posturas dos concorrentes privados», defendeu.
Em Algés, o Secretário-geral do PCP alertou para a necessidade de Portugal aproveitar os fundos comunitários, nomeadamente na construção do TGV. «Se isso acontecer, os alemães, os holandeses e os franceses ficam muito agradecidos», acrescentou. Esta iniciativa contou com a presença de Amílcar Campos, candidato da CDU à Câmara de Oeiras.
Sobre a saída de Domingos Lopes do PCP, Jerónimo de Sousa, interrogado pelos jornalistas, sublinhou que esta «é a formalização de um processo que já era» e que «não se pode sair de um sítio onde já não se está». Por seu lado, informou que desde o início do ano entraram para o Partido cerca de mil novos militantes.
BES recebe CDU
No dia 10 de Setembro, no âmbito da campanha eleitoral, uma delegação da CDU, composta por Bernardino Soares e Palmira Areal e Jorge Martins, candidatos à Assembleia da República, visitou a sede do Banco Espírito Santo (BES), onde foi possível contactar com as estruturas dos trabalhadores e os trabalhadores de vários departamentos centrais.
A delegação foi acompanhada em toda a visita por Pedro Raposo, director de recursos humanos, e recebida pela administração do BES, na pessoa de Joaquim Goes.
Nesta iniciativa, onde estiveram mais de duas centenas de pessoas, o Secretário-geral do PCP frisou que a CDU «é a força política que ao longo destes anos tem sido a grande força de oposição à política de direita do PS, não apenas em palavras, mas pela sua luta, junto dos reformados, pensionistas e idosos, do sector público e privado, e pelas suas propostas concretas em defesa dos seus direitos».
«O direito à reforma e a uma pensão digna, no presente e no futuro, tem que ser uma prioridade de uma nova política assente no fortalecimento do sistema público de segurança social com um justo regime financeiro de repartição com mais participação das empresas em função do seu valor acrescentado líquido e não apenas do número de trabalhadores», disse, assumindo, em nome da CDU, uma «clara opção pelo crescimento económico e dinamização do aparelho produtivo nacional», fazendo «repercutir a riqueza criada pelos trabalhadores no valor dos seus salários, na qualidade de emprego e nas receitas da segurança social».
No final, Jerónimo de Sousa acentuou que é preciso dizer «basta de jogo de alternâncias e de falsas alternativas» que «só tem servido para criar falsas expectativas nos portugueses, para criar descrédito e desalento e para manter o rumo de declínio nacional e de agravamento das condições de vida e de pobreza entre os reformados e suas famílias, dos trabalhadores e do povo».
«O trabalho, o empenho de todos vós até às eleições contribuirá para a construção de um positivo resultado eleitoral. Porque a CDU avança como toda a confiança!», concluiu.
Aumento da precariedade e das injustiças
Antes, o Secretário-geral do PCP, acompanhado por Palmira Areal e Jorge Delgado Martins, candidatos da CDU, esteve com a Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Esta iniciativa ficou marcada por uma grave «limitação antidemocrática», uma vez que a administração do banco estatal se recusou reunir com a comitiva CDU, bem como a entrada da comunicação social no edifício.
À saída do encontro, Jerónimo de Sousa lamentou o facto de os trabalhadores não beneficiarem «dos lucros abissais» que se verificam na CGD e alertou para o «aumento de precariedade», com a substituição de bancários por «trabalhadores com recurso a trabalho temporário». «A CGD deveria ser direccionada para o desenvolvimento económico, apoio às famílias e às micro, pequenas e médias empresas, dando o exemplo que pudesse influenciar até as posturas dos concorrentes privados», defendeu.
Em Algés, o Secretário-geral do PCP alertou para a necessidade de Portugal aproveitar os fundos comunitários, nomeadamente na construção do TGV. «Se isso acontecer, os alemães, os holandeses e os franceses ficam muito agradecidos», acrescentou. Esta iniciativa contou com a presença de Amílcar Campos, candidato da CDU à Câmara de Oeiras.
Sobre a saída de Domingos Lopes do PCP, Jerónimo de Sousa, interrogado pelos jornalistas, sublinhou que esta «é a formalização de um processo que já era» e que «não se pode sair de um sítio onde já não se está». Por seu lado, informou que desde o início do ano entraram para o Partido cerca de mil novos militantes.
BES recebe CDU
No dia 10 de Setembro, no âmbito da campanha eleitoral, uma delegação da CDU, composta por Bernardino Soares e Palmira Areal e Jorge Martins, candidatos à Assembleia da República, visitou a sede do Banco Espírito Santo (BES), onde foi possível contactar com as estruturas dos trabalhadores e os trabalhadores de vários departamentos centrais.
A delegação foi acompanhada em toda a visita por Pedro Raposo, director de recursos humanos, e recebida pela administração do BES, na pessoa de Joaquim Goes.