CDU apresenta programa regional
Casa cheia em Olhão, no dia 11 de Setembro, para o jantar em que participou o Secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa. Que melhor ocasião para apresentar o compromisso eleitoral da CDU para aquele distrito?
No documento assume-se que a região algarvia, devido às opções políticas dos governos do PS e do PSD, a que se juntou a «inércia e desinteresse» das autarquias, «expressa bem o resultado da política de direita de mais de 30 anos»: as actividades produtivas – agricultura, pescas e indústria – foram estranguladas, tendo a região ficado dependente da «monoactividade do turismo».
Os grandes interesses ligados à especulação imobiliária, prossegue o texto, «transformaram o Algarve num imenso resort sazonal e na região do País campeã do desemprego». Segundo dados oficiais, o desemprego atinge, no distrito de Faro, mais de 22 mil trabalhadores, com uma taxa de desemprego de 52 por cento, que corresponde a um aumento de 100 por cento face a 2008. Dois em cada três trabalhadores têm vínculo precário.
O programa garante também que na região «aumentaram as assimetrias entre o litoral e o interior serrano, diminuíram a rede de saúde pública, reduziram os estabelecimentos da escola pública, desertificaram o interior».
Para a CDU, é vital a diversificação do tecido económico e o aumento das actividades produtivas. A aposta na indústria transformadora associada às pescas e à agricultura e o apoio a uma indústria de base tecnológica são algumas das propostas da coligação. A CDU defende também o apoio à pequena pesca artesanal e aos viveiristas.
No programa sublinha-se ainda que a valorização dos salários é um «factor estratégico para qualquer política séria de desenvolvimento regional». A promoção da estabilidade do emprego, assegurando vínculos estáveis e combatendo todas as formas de precariedade, é outra das medidas propostas.
No documento assume-se que a região algarvia, devido às opções políticas dos governos do PS e do PSD, a que se juntou a «inércia e desinteresse» das autarquias, «expressa bem o resultado da política de direita de mais de 30 anos»: as actividades produtivas – agricultura, pescas e indústria – foram estranguladas, tendo a região ficado dependente da «monoactividade do turismo».
Os grandes interesses ligados à especulação imobiliária, prossegue o texto, «transformaram o Algarve num imenso resort sazonal e na região do País campeã do desemprego». Segundo dados oficiais, o desemprego atinge, no distrito de Faro, mais de 22 mil trabalhadores, com uma taxa de desemprego de 52 por cento, que corresponde a um aumento de 100 por cento face a 2008. Dois em cada três trabalhadores têm vínculo precário.
O programa garante também que na região «aumentaram as assimetrias entre o litoral e o interior serrano, diminuíram a rede de saúde pública, reduziram os estabelecimentos da escola pública, desertificaram o interior».
Para a CDU, é vital a diversificação do tecido económico e o aumento das actividades produtivas. A aposta na indústria transformadora associada às pescas e à agricultura e o apoio a uma indústria de base tecnológica são algumas das propostas da coligação. A CDU defende também o apoio à pequena pesca artesanal e aos viveiristas.
No programa sublinha-se ainda que a valorização dos salários é um «factor estratégico para qualquer política séria de desenvolvimento regional». A promoção da estabilidade do emprego, assegurando vínculos estáveis e combatendo todas as formas de precariedade, é outra das medidas propostas.