Erro à vista nos Açores
Aníbal Pires, deputado do PCP na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, alertou, no dia 7, para a situação desastrosa do serviço de transporte de passageiros entre as ilhas do Grupo Central, por falta de medidas de gestão adequadas e ausência de opções estratégicas claras.
De facto, à previsível caducidade da licença de navegação do Expresso do Triângulo somou-se a indisponibilidade do Expresso das Ilhas, o que deixou a Transmaçor com apenas dois cruzeiros, obrigando-a, em plena época alta, ao cancelamento de todas as ligações entre as ilhas de São Jorge e a Terceira e a um aumento de horas no percurso entre a Horta e São Jorge. Apesar de um dos Expressos já ter retomado o serviço activo, o facto de os cruzeiros poderem vir a sofrer a prazo as mesmas limitações, para além das normais avarias, continua a preocupar este deputado.
Aliás, o restabelecimento do serviço, diz Aníbal Pires, «não apaga o verdadeiro festival de má gestão» dado pela Transmaçor que, não contente com a maneira desleixada como trata a sua frota, negava-se ainda a negociar com os trabalhadores o Acordo de Empresa, só cedendo depois de estes fazerem uma greve parcial.
O Governo alega que é «um accionista minoritário da empresa, sem qualquer controlo sobre a sua gestão», mas o que fica à vista é «a dimensão do erro tremendo que foi a privatização da Transmaçor!».
Para Aníbal Pires, esta situação vem confirmar o que o PCP sempre defendeu: a necessidade de a Região deter uma posição determinante no sector dos transportes, independentemente da participação da iniciativa privada também nesta área, ou seja, um efectivo controlo sobre a Transmaçor e uma visão estratégica para os transportes marítimos que aposte nas sinergias que podem ser criadas e potenciadas entre as economias locais se a rede de transportes marítimos funcionar eficazmente.
De facto, à previsível caducidade da licença de navegação do Expresso do Triângulo somou-se a indisponibilidade do Expresso das Ilhas, o que deixou a Transmaçor com apenas dois cruzeiros, obrigando-a, em plena época alta, ao cancelamento de todas as ligações entre as ilhas de São Jorge e a Terceira e a um aumento de horas no percurso entre a Horta e São Jorge. Apesar de um dos Expressos já ter retomado o serviço activo, o facto de os cruzeiros poderem vir a sofrer a prazo as mesmas limitações, para além das normais avarias, continua a preocupar este deputado.
Aliás, o restabelecimento do serviço, diz Aníbal Pires, «não apaga o verdadeiro festival de má gestão» dado pela Transmaçor que, não contente com a maneira desleixada como trata a sua frota, negava-se ainda a negociar com os trabalhadores o Acordo de Empresa, só cedendo depois de estes fazerem uma greve parcial.
O Governo alega que é «um accionista minoritário da empresa, sem qualquer controlo sobre a sua gestão», mas o que fica à vista é «a dimensão do erro tremendo que foi a privatização da Transmaçor!».
Para Aníbal Pires, esta situação vem confirmar o que o PCP sempre defendeu: a necessidade de a Região deter uma posição determinante no sector dos transportes, independentemente da participação da iniciativa privada também nesta área, ou seja, um efectivo controlo sobre a Transmaçor e uma visão estratégica para os transportes marítimos que aposte nas sinergias que podem ser criadas e potenciadas entre as economias locais se a rede de transportes marítimos funcionar eficazmente.