António Chora e Manuel Pinho, a mesma luta
Texto de opinião enviado ao Diário de Notícias e que esse jornal entendeu por bem não publicar.
O DN publicou (2009-07-08) uma breve entrevista com António Chora, membro da direcção do BE. O objectivo evidente da entrevista é justificar a presença desse dirigente do BE no jantar de homenagem ao ex-ministro Manuel Pinho, presença cujas consequências – nas suas próprias palavras – «não mediu».
António Chora arrepende-se de ter ido ao jantar. Mas não se arrepende das palavras de elogio às políticas que o ex-ministro Manuel Pinho levou à prática, inteiramente enquadradas na política de direita do Governo PS, que os trabalhadores condenaram nas ruas e os eleitores condenaram nas urnas.
Compreende-se que o Sr. Chora esteja desesperado. Esta sua homenagem a Manuel Pinho deixa o partido de que é dirigente em bastante má posição, e não vai decerto acrescentar nada ao já abalado prestígio de António Chora na empresa onde trabalha.
Mas há outras coisas que o desespero leva António Chora a não medir nessa entrevista, nomeadamente os insultos grosseiros que dirige ao PCP. A sua acusação de que o PCP «ensina a odiar» – que é ela própria uma expressão de ódio cego – é absolutamente intolerável, tem uma conotação de extrema-direita, e torna-se ainda mais grave tendo em conta a responsabilidade partidária de quem a profere. Afinal António Chora junta-se ao ex-ministro Manuel Pinho também na raiva e no ódio demonstrado contra o PCP.
O PCP bate-se pela defesa dos trabalhadores e do povo e por um Portugal livre, soberano e de progresso. Por esse motivo, ao longo de toda a sua história sofreu ilegalização, calúnias, prisões, perseguições, torturas, assassinatos, destruição de sedes, silenciamento e censura mediática, as múltiplas formas da agressão anticomunista e do ódio de classe dos exploradores e opressores do povo português. Mas faz parte da sua natureza de grande partido revolucionário não responder aos seus adversários com a mesma moeda.
O PCP combateu e combate políticas e condutas, não combate indivíduos. Mesmo que, na luta política, esteja habituado a defrontar-se com indivíduos de muito baixo estofo.
O DN publicou (2009-07-08) uma breve entrevista com António Chora, membro da direcção do BE. O objectivo evidente da entrevista é justificar a presença desse dirigente do BE no jantar de homenagem ao ex-ministro Manuel Pinho, presença cujas consequências – nas suas próprias palavras – «não mediu».
António Chora arrepende-se de ter ido ao jantar. Mas não se arrepende das palavras de elogio às políticas que o ex-ministro Manuel Pinho levou à prática, inteiramente enquadradas na política de direita do Governo PS, que os trabalhadores condenaram nas ruas e os eleitores condenaram nas urnas.
Compreende-se que o Sr. Chora esteja desesperado. Esta sua homenagem a Manuel Pinho deixa o partido de que é dirigente em bastante má posição, e não vai decerto acrescentar nada ao já abalado prestígio de António Chora na empresa onde trabalha.
Mas há outras coisas que o desespero leva António Chora a não medir nessa entrevista, nomeadamente os insultos grosseiros que dirige ao PCP. A sua acusação de que o PCP «ensina a odiar» – que é ela própria uma expressão de ódio cego – é absolutamente intolerável, tem uma conotação de extrema-direita, e torna-se ainda mais grave tendo em conta a responsabilidade partidária de quem a profere. Afinal António Chora junta-se ao ex-ministro Manuel Pinho também na raiva e no ódio demonstrado contra o PCP.
O PCP bate-se pela defesa dos trabalhadores e do povo e por um Portugal livre, soberano e de progresso. Por esse motivo, ao longo de toda a sua história sofreu ilegalização, calúnias, prisões, perseguições, torturas, assassinatos, destruição de sedes, silenciamento e censura mediática, as múltiplas formas da agressão anticomunista e do ódio de classe dos exploradores e opressores do povo português. Mas faz parte da sua natureza de grande partido revolucionário não responder aos seus adversários com a mesma moeda.
O PCP combateu e combate políticas e condutas, não combate indivíduos. Mesmo que, na luta política, esteja habituado a defrontar-se com indivíduos de muito baixo estofo.