Dupla penalização na Maia
«Aos trabalhadores maiatos sobram razões para se sentirem duplamente penalizados», já que «sofrem os efeitos da agudização da política de direita, à qual o próprio PS não é alheio», e sentem ainda «as consequências das opções camarárias nas últimas décadas, que tudo subordinaram a uma desenfreada expansão urbanística, de favorecimento do sector financeiro de cariz especulativo, em prejuízo do produtivo».
Em conferência de imprensa dada anteontem, a Comissão Concelhia do PCP pôs em causa os «benefícios» das torres de betão face aos prejuízos resultantes do encerramento de importantes pólos de emprego no concelho, como a Texas Instruments, a Vilalva, a Finmaia ou a Schuh Union, e a drástica redução de postos de trabalho na Siderurgia Nacional, na Port Cast e na Confetil, a par das dúvidas que pairam sobre o futuro da AM Rua, da Growela, da BN Antão «e mesmo sobre uma das principais empresas do ramo da refinaria de azeites, a Óleos Três Ás», bem como a Finex, a Foncar e a Pedisana, «onde as ameaças de encerramento são quase uma certeza».
Enquanto o Governo prossegue uma ofensiva de «autêntico terrorismo legislativo», o desemprego aumenta (5703 desempregados registados no concelho, em Fevereiro de 2003, contra 3800 em Julho de 2000), muitos trabalhadores ainda não viram os salários revistos, muitos contratos colectivos continuam por rever e muitas empresas, como se o pacote laboral já estivesse em vigor, não pagam o trabalho extraordinário como tal, mas em dias de descanso.
Em conferência de imprensa dada anteontem, a Comissão Concelhia do PCP pôs em causa os «benefícios» das torres de betão face aos prejuízos resultantes do encerramento de importantes pólos de emprego no concelho, como a Texas Instruments, a Vilalva, a Finmaia ou a Schuh Union, e a drástica redução de postos de trabalho na Siderurgia Nacional, na Port Cast e na Confetil, a par das dúvidas que pairam sobre o futuro da AM Rua, da Growela, da BN Antão «e mesmo sobre uma das principais empresas do ramo da refinaria de azeites, a Óleos Três Ás», bem como a Finex, a Foncar e a Pedisana, «onde as ameaças de encerramento são quase uma certeza».
Enquanto o Governo prossegue uma ofensiva de «autêntico terrorismo legislativo», o desemprego aumenta (5703 desempregados registados no concelho, em Fevereiro de 2003, contra 3800 em Julho de 2000), muitos trabalhadores ainda não viram os salários revistos, muitos contratos colectivos continuam por rever e muitas empresas, como se o pacote laboral já estivesse em vigor, não pagam o trabalho extraordinário como tal, mas em dias de descanso.