Saúde em risco na Guarda e em Vila Real
As administrações decidiram reduzir o número de enfermeiros nas escalas de serviço, sem estar provado que haja redução do número de doentes, denunciaram as direcções regionais do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
No Centro Hospitalar de Vila Real, constituído em sociedade anónima, a redução do número de enfermeiros afectou os dois serviços de Medicina e um de Cirurgia, em todos os turnos. O SEP acusa o conselho de administração de pôr em risco a qualidade dos cuidados e considera «inadmissível que a melhoria do posicionamento no ranking das SA se faça à custa dos utentes».
O sindicato denuncia a existência, ilegal, de trabalho extraordinário programado, havendo ainda enfermeiros que não recebem por esse trabalho prestado.
Por outro lado, o CA desrespeita os estatutos da SA, que obrigam à negociação de questões de política de pessoal, fixando incentivos a alguns profissionais e colocando em circulação um regulamento de exercício da Medicina privada dentro do hospital «que contém algumas ilegalidades».
Para hoje está marcada uma reunião do SEP com a administração do Hospital Sousa Martins, na Guarda, para debater a redução do número de enfermeiros por turno em Medicina e outros serviços. «Não tendo havido alteração da lotação dos serviços de Medicina, nem estudo explícito que demonstre a redução da taxa de ocupação ou a redução do número de horas de cuidados de enfermagem necessários aos utentes internados, o conselho de administração, inadmissivelmente, a partir de 14 de Julho, decidiu “escalar” apenas 4 enfermeiros para o turno da manhã», em vez dos 5 que têm feito até agora aquele trabalho, explica o sindicato.
Verifica-se nesta unidade de saúde a existência de trabalho extraordinário programado, recordando o SEP que tal situação é ilegal, porque o recurso a horas extra deveria ocorrer em «situações momentâneas e esporádicas» e porque na carreira de Enfermagem há um regime legal (horário acrescido) que possibilita a prática de horários superiores a 35 horas por semana.
A administração do Hospital da Guarda é acusada de ter uma perspectiva «economicista», que a impede de resolver a situação de real carência de enfermeiros.
Além da reunião de hoje, foi posto a circular um abaixo-assinado exigindo a reposição do número necessário de enfermeiros por turno e foi convocada uma reunião geral de enfermeiros para a passada segunda-feira.
Problemas como estes foram objecto de uma acção de denúncia pública, nos dias 8 e 9, no Porto, onde o SEP realizou várias iniciativas de sensibilização dos utentes dos serviços de saúde para os problemas do sector e dos profissionais de Enfermagem.
No Centro Hospitalar de Vila Real, constituído em sociedade anónima, a redução do número de enfermeiros afectou os dois serviços de Medicina e um de Cirurgia, em todos os turnos. O SEP acusa o conselho de administração de pôr em risco a qualidade dos cuidados e considera «inadmissível que a melhoria do posicionamento no ranking das SA se faça à custa dos utentes».
O sindicato denuncia a existência, ilegal, de trabalho extraordinário programado, havendo ainda enfermeiros que não recebem por esse trabalho prestado.
Por outro lado, o CA desrespeita os estatutos da SA, que obrigam à negociação de questões de política de pessoal, fixando incentivos a alguns profissionais e colocando em circulação um regulamento de exercício da Medicina privada dentro do hospital «que contém algumas ilegalidades».
Para hoje está marcada uma reunião do SEP com a administração do Hospital Sousa Martins, na Guarda, para debater a redução do número de enfermeiros por turno em Medicina e outros serviços. «Não tendo havido alteração da lotação dos serviços de Medicina, nem estudo explícito que demonstre a redução da taxa de ocupação ou a redução do número de horas de cuidados de enfermagem necessários aos utentes internados, o conselho de administração, inadmissivelmente, a partir de 14 de Julho, decidiu “escalar” apenas 4 enfermeiros para o turno da manhã», em vez dos 5 que têm feito até agora aquele trabalho, explica o sindicato.
Verifica-se nesta unidade de saúde a existência de trabalho extraordinário programado, recordando o SEP que tal situação é ilegal, porque o recurso a horas extra deveria ocorrer em «situações momentâneas e esporádicas» e porque na carreira de Enfermagem há um regime legal (horário acrescido) que possibilita a prática de horários superiores a 35 horas por semana.
A administração do Hospital da Guarda é acusada de ter uma perspectiva «economicista», que a impede de resolver a situação de real carência de enfermeiros.
Além da reunião de hoje, foi posto a circular um abaixo-assinado exigindo a reposição do número necessário de enfermeiros por turno e foi convocada uma reunião geral de enfermeiros para a passada segunda-feira.
Problemas como estes foram objecto de uma acção de denúncia pública, nos dias 8 e 9, no Porto, onde o SEP realizou várias iniciativas de sensibilização dos utentes dos serviços de saúde para os problemas do sector e dos profissionais de Enfermagem.