Câmara ensaia entrega de serviços a privados
A célula dos trabalhadores comunistas da Câmara Municipal de Odivelas acusa a autarquia de estar a ensaiar a entrega de serviços a entidades privadas. Os comunistas denunciam que a Câmara aproveitou o início da implementação de um novo sistema interno de gestão documental para entregar a uma empresa privada diversas tarefas de recolha e entrega de expediente, até aqui asseguradas directamente pelos serviços da autarquia.
A célula do PCP lembra que as tarefas transferidas «sempre foram asseguradas pelos serviços da autarquia de forma absolutamente irrepreensível» a custos diminutos e considera um «contra-senso preocupante» que esta transferência decorra num período de «elevada contenção orçamental». Os comunistas consideram que tal transferência acarretará naturalmente um acréscimo das despesas com estes serviços.
Os trabalhadores comunistas realçam a forma quase clandestina como o Executivo, de maioria PS, procedeu a esta transferência. O facto de o assunto não ter sido colocado na reunião de Câmara nem mesmo ter sido alvo de uma «simples divulgação», não augura nada de bom, considera a célula.
Mas as desvantagens de tal negócio não se ficam por aqui, lembra o PCP. A célula do Partido questiona: «achará porventura a Sr.ª Presidente da Câmara, por exemplo, que os interesses da autarquia ficarão melhor salvaguardados com a passagem para “mãos alheias” da tarefa interna de recolha e entrega de todos os seus processos, sem qualquer destrinça do seu grau de confidencialidade e delicadeza?» Para o PCP, é inaceitável que a autarquia, «a pretexto da introdução de mudanças nos procedimentos internos, nesta ou noutra área, se ponha a ensaiar a entrega de serviços seus a privados ou se preocupe eventualmente em abrir “janelas” de oportunidades de negócio para o sector privado».
A célula do PCP lembra que as tarefas transferidas «sempre foram asseguradas pelos serviços da autarquia de forma absolutamente irrepreensível» a custos diminutos e considera um «contra-senso preocupante» que esta transferência decorra num período de «elevada contenção orçamental». Os comunistas consideram que tal transferência acarretará naturalmente um acréscimo das despesas com estes serviços.
Os trabalhadores comunistas realçam a forma quase clandestina como o Executivo, de maioria PS, procedeu a esta transferência. O facto de o assunto não ter sido colocado na reunião de Câmara nem mesmo ter sido alvo de uma «simples divulgação», não augura nada de bom, considera a célula.
Mas as desvantagens de tal negócio não se ficam por aqui, lembra o PCP. A célula do Partido questiona: «achará porventura a Sr.ª Presidente da Câmara, por exemplo, que os interesses da autarquia ficarão melhor salvaguardados com a passagem para “mãos alheias” da tarefa interna de recolha e entrega de todos os seus processos, sem qualquer destrinça do seu grau de confidencialidade e delicadeza?» Para o PCP, é inaceitável que a autarquia, «a pretexto da introdução de mudanças nos procedimentos internos, nesta ou noutra área, se ponha a ensaiar a entrega de serviços seus a privados ou se preocupe eventualmente em abrir “janelas” de oportunidades de negócio para o sector privado».