Cresce a luta dos trabalhadores
Os dirigentes do PCP Vicente Merendas e Telma Capucho, da Direcção da Organização Regional de Setúbal e do Comité Central, denunciaram em conferência de imprensa o agravamento da situação social na Península de Setúbal. Para os comunistas, a política do Governo do PS tem graves consequências para os trabalhadores e para as populações da península, nomeadamente no aumento da pobreza e da exclusão social. Este aumento resulta, destaca o PCP, da perda do poder de compra provocada pela redução dos salários e das reformas, bem como pelo aumento do desemprego.
Os comunistas de Setúbal realçam a forte luta dos trabalhadores contra a política do Governo, nomeadamente o Protesto Geral de 12 de Outubro e a greve geral da Administração Pública, que teve uma grande adesão na região.
Em destaque na conferência de imprensa esteve ainda a situação vivida em muitas empresas da península. Na Gestnave, denuncia o PCP, está em curso um processo de despedimento a 300 trabalhadores. Estes lutam pela integração na Lisnave, como aliás está estipulado no protocolo de 1997. Este protocolo, acusam os comunistas, foi assinado pelo anterior governo do PS, que agora se recusa fazer cumprir, beneficiando desta forma a entidade patronal.
Na Soflusa e da Transado, os trabalhadores realizaram greves de duas horas por turno. No primeiro caso por melhores condições de trabalho e no segundo pelo pagamento dos salários em atraso. Também nos CTT e da Refer, os trabalhadores estão em processos de luta.
Na Monticor, os trabalhadores realizaram, no dia 17, uma vigília junto à residência do patrão da empresa em defesa da continuação da laboração. O deputado comunista Eugénio Rosa esteve presente e considerou «uma autêntica burla» a venda do terreno e das instalações da corticeira do Montijo, bem como da sua carteira de encomendas. O Grupo Parlamentar do PCP apresentou, dia 15 de Setembro, um requerimento ao Governo, que continua sem resposta.
Os comunistas da Península de Setúbal denunciaram ainda os atropelos aos direitos dos trabalhadores em diversas outras empresas. No parque da Autoeuropa, «aumenta a precariedade, com a criação de mais empresas de trabalho temporário». Estas empresas, denunciam, retiram a produção a empresas previamente existentes no parque com trabalhadores já efectivos. O número de trabalhadores aumentou, mas com vínculos precários e com salários inferiores. Na Essence, prossegue a intenção de despedimento colectivo de 26 trabalhadores enquanto que na Fisipe os salários continuam congelados.
Os comunistas de Setúbal realçam a forte luta dos trabalhadores contra a política do Governo, nomeadamente o Protesto Geral de 12 de Outubro e a greve geral da Administração Pública, que teve uma grande adesão na região.
Em destaque na conferência de imprensa esteve ainda a situação vivida em muitas empresas da península. Na Gestnave, denuncia o PCP, está em curso um processo de despedimento a 300 trabalhadores. Estes lutam pela integração na Lisnave, como aliás está estipulado no protocolo de 1997. Este protocolo, acusam os comunistas, foi assinado pelo anterior governo do PS, que agora se recusa fazer cumprir, beneficiando desta forma a entidade patronal.
Na Soflusa e da Transado, os trabalhadores realizaram greves de duas horas por turno. No primeiro caso por melhores condições de trabalho e no segundo pelo pagamento dos salários em atraso. Também nos CTT e da Refer, os trabalhadores estão em processos de luta.
Na Monticor, os trabalhadores realizaram, no dia 17, uma vigília junto à residência do patrão da empresa em defesa da continuação da laboração. O deputado comunista Eugénio Rosa esteve presente e considerou «uma autêntica burla» a venda do terreno e das instalações da corticeira do Montijo, bem como da sua carteira de encomendas. O Grupo Parlamentar do PCP apresentou, dia 15 de Setembro, um requerimento ao Governo, que continua sem resposta.
Os comunistas da Península de Setúbal denunciaram ainda os atropelos aos direitos dos trabalhadores em diversas outras empresas. No parque da Autoeuropa, «aumenta a precariedade, com a criação de mais empresas de trabalho temporário». Estas empresas, denunciam, retiram a produção a empresas previamente existentes no parque com trabalhadores já efectivos. O número de trabalhadores aumentou, mas com vínculos precários e com salários inferiores. Na Essence, prossegue a intenção de despedimento colectivo de 26 trabalhadores enquanto que na Fisipe os salários continuam congelados.