Chega de escravatura!
A Direcção da Organização na Emigração do PCP classifica como de manifesta «incompetência e má-fé» as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros e secretário de Estado, sobre a situação recentemente denunciada a propósito dos 80 trabalhadores portugueses a viver no parque de bungalow’s de Stramproy, no Sul da Holanda.
De facto, o PCP não entende que aqueles dois governantes se limitem a atribuir um problema de tal dimensão – trabalhadores portugueses com falta de instalações condignas, de dinheiro e meios para comprar alimentação –, a «uma situação decorrente do mercado de trabalho no sector privado», que se estava a averiguar.
Para o PCP, este caso, que se junta a um «rol de situações semelhantes» noutros países, como Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo e Espanha, é fruto da política de desemprego, precariedade, baixos salários e destruição do aparelho produtivo de sucessivos governos do PSD e PS, que obriga de facto milhares de portugueses a procurar emprego no estrangeiro e a cair muitas vezes nas «malhas de empresas sem escrúpulos». Assim, exige ao Governo que passe a agir com eficácia em defesa dos trabalhadores que emigram, nomeadamente com a tomada de medidas contra os engajadores e empresas que actuam impunemente em Portugal; a defesa firme nas instâncias comunitárias dos direitos dos trabalhadores portugueses; a colocação nos postos consulares de meios e técnicos que apoiem jurídica e socialmente estes trabalhadores.
Aliás, Ilda Figueiredo voltou a levantar no Parlamento Europeu o problema dos trabalhadores na Holanda e questionou a Comissão Europeia sobre as medidas que pensa tomar para acabar de vez com a «autêntica escravatura moderna» que se pratica em diversos países da União Europeia.
Para o PCP, este caso, que se junta a um «rol de situações semelhantes» noutros países, como Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo e Espanha, é fruto da política de desemprego, precariedade, baixos salários e destruição do aparelho produtivo de sucessivos governos do PSD e PS, que obriga de facto milhares de portugueses a procurar emprego no estrangeiro e a cair muitas vezes nas «malhas de empresas sem escrúpulos». Assim, exige ao Governo que passe a agir com eficácia em defesa dos trabalhadores que emigram, nomeadamente com a tomada de medidas contra os engajadores e empresas que actuam impunemente em Portugal; a defesa firme nas instâncias comunitárias dos direitos dos trabalhadores portugueses; a colocação nos postos consulares de meios e técnicos que apoiem jurídica e socialmente estes trabalhadores.
Aliás, Ilda Figueiredo voltou a levantar no Parlamento Europeu o problema dos trabalhadores na Holanda e questionou a Comissão Europeia sobre as medidas que pensa tomar para acabar de vez com a «autêntica escravatura moderna» que se pratica em diversos países da União Europeia.