Um Partido vivo e activo
É já muito elevado o número de organizações do PCP que, desde o XVII Congresso, realizaram as suas Assembleias de Organização. Esta semana, entre outras, realizaram-se as assembleias das células da Autoeuropa e dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
O Faísca na Internet foi visitado por mais de 22 mil pessoas desde Março
A célula do PCP na Autoeuropa realizou, dia 26, a sua II Assembleia de Organização. Na reunião, na qual participou José Casanova, os comunistas debateram a situação na empresa e a intervenção dos comunistas nos órgãos representativos dos trabalhadores. A lista unitária para a Comissão de Trabalhadores, na qual os comunistas participaram, registou uma grande subida, que importa prosseguir, afirma a resolução aprovada. Curiosamente, na Autoeuropa é a Comissão de Trabalhadores que negoceia cadernos reivindicativos e celebra acordos internos com a empresa e é o único órgão que convoca plenários de trabalhadores.
O trabalho do Partido no interior da empresa é considerado positivo. Embora subsistam alguns atrasos – devido às características do trabalho na empresa –, foi possível traçar objectivos, acompanhar a execução dos mesmos e proceder a análises autocríticas do trabalho realizado, salienta a resolução.
Os comunistas da empresa consideram que a decisão da Direcção da Organização Regional de Setúbal de acompanhar directamente a célula da Autoeuropa foi «extremamente importante» para o seu funcionamento. A realização regular de reuniões da célula, salientam, veio permitir um melhor acompanhamento da situação da empresa e da própria célula.
A resolução política salienta o recrutamento de cinco novos militantes e a elaboração de uma lista de «amigos do Partido», na perspectiva de trazer mais trabalhadores ao Partido. A edição regular do boletim Faísca e a criação do Faísca na Net ( www.ofaisca.org ) foram também de grande importância para o trabalho da célula, destaca-se no documento.
O PCP considera que quer através de documentos distribuídos aos trabalhadores quer através das posições veiculadas no Faísca na Net (que foi visitado por mais de 22 mil cibernautas desde o final do primeiro trimestre), o Partido «ganhou visibilidade junto dos trabalhadores» e as suas posições são atentamente escutadas.
Reforçar a unidade nos Estaleiros
Realizou-se, no passado dia 23, a Assembleia da Célula do PCP nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Analisado os problemas da empresa, os comunistas acusam a Administração de se comportar como uma «comissão liquidatária da empresa» e o Governo do PS de não intervir no sentido de exigir responsabilidades e competência dos gestores, que, lembram, são pagos a peso de ouro.
Da assembleia saiu a exigência de tomada, pelo Governo, de medidas urgentes e eficazes para que a empresa «retome o seu rumo e que recupere o seu prestígio nacional e internacional para bem dos trabalhadores e da economia nacional». O PCP acusa a Administração da empresa de levar a cabo negócios ruinosos, de desbaratar o Fundo de Pensões e de adjudicar serviços ao exterior, com grandes gastos de verbas e sem qualquer justificação. A gestão dos recursos humanos, denunciam, é feita de acordo com os interesses de cada gestor.
Para fazer face a esta realidade, os comunistas apelam aos trabalhadores da empresa para reforçarem a sua unidade em torno das suas estruturas representativas, em particular da CT. Esta é a melhor forma de lutar para exigir a intervenção do Governo na garantia de uma administração séria e competente para bem de uma empresa capital para a economia da região do Alto Minho.
Ao nível orgânico, a Assembleia concluiu serem necessárias medidas para que o Secretariado da célula passe a ter uma ligação regular a todos os militantes. O recrutamento orientado, a difusão da imprensa do Partido e a realização do plenário da célula duas vezes por ano foram outras das decisões tomadas. Foi eleito por unanimidade o Secretariado da célula, que fica composto por onze elementos.
O trabalho do Partido no interior da empresa é considerado positivo. Embora subsistam alguns atrasos – devido às características do trabalho na empresa –, foi possível traçar objectivos, acompanhar a execução dos mesmos e proceder a análises autocríticas do trabalho realizado, salienta a resolução.
Os comunistas da empresa consideram que a decisão da Direcção da Organização Regional de Setúbal de acompanhar directamente a célula da Autoeuropa foi «extremamente importante» para o seu funcionamento. A realização regular de reuniões da célula, salientam, veio permitir um melhor acompanhamento da situação da empresa e da própria célula.
A resolução política salienta o recrutamento de cinco novos militantes e a elaboração de uma lista de «amigos do Partido», na perspectiva de trazer mais trabalhadores ao Partido. A edição regular do boletim Faísca e a criação do Faísca na Net ( www.ofaisca.org ) foram também de grande importância para o trabalho da célula, destaca-se no documento.
O PCP considera que quer através de documentos distribuídos aos trabalhadores quer através das posições veiculadas no Faísca na Net (que foi visitado por mais de 22 mil cibernautas desde o final do primeiro trimestre), o Partido «ganhou visibilidade junto dos trabalhadores» e as suas posições são atentamente escutadas.
Reforçar a unidade nos Estaleiros
Realizou-se, no passado dia 23, a Assembleia da Célula do PCP nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Analisado os problemas da empresa, os comunistas acusam a Administração de se comportar como uma «comissão liquidatária da empresa» e o Governo do PS de não intervir no sentido de exigir responsabilidades e competência dos gestores, que, lembram, são pagos a peso de ouro.
Da assembleia saiu a exigência de tomada, pelo Governo, de medidas urgentes e eficazes para que a empresa «retome o seu rumo e que recupere o seu prestígio nacional e internacional para bem dos trabalhadores e da economia nacional». O PCP acusa a Administração da empresa de levar a cabo negócios ruinosos, de desbaratar o Fundo de Pensões e de adjudicar serviços ao exterior, com grandes gastos de verbas e sem qualquer justificação. A gestão dos recursos humanos, denunciam, é feita de acordo com os interesses de cada gestor.
Para fazer face a esta realidade, os comunistas apelam aos trabalhadores da empresa para reforçarem a sua unidade em torno das suas estruturas representativas, em particular da CT. Esta é a melhor forma de lutar para exigir a intervenção do Governo na garantia de uma administração séria e competente para bem de uma empresa capital para a economia da região do Alto Minho.
Ao nível orgânico, a Assembleia concluiu serem necessárias medidas para que o Secretariado da célula passe a ter uma ligação regular a todos os militantes. O recrutamento orientado, a difusão da imprensa do Partido e a realização do plenário da célula duas vezes por ano foram outras das decisões tomadas. Foi eleito por unanimidade o Secretariado da célula, que fica composto por onze elementos.