<em>Dossier Tarrafal</em> apresentado ontem
Dossier Nos 70 anos do Campo de Concentração do Tarrafal
Estava marcada para ontem, já depois do fecho da nossa edição, a apresentação do mais recente livro das Edições Avante!, Dossier Tarrafal. O lançamento estava agendado para o final da tarde, no Centro de Trabalho Vitória, em Lisboa, e contava com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Este livro é composto, na sua quase totalidade, por documentos da época, nomeadamente artigos do Avante! clandestino, testemunhos de ex-prisioneiros e cartas clandestinas trocadas entre a direcção do Partido e a Direcção da Organização Prisional Comunista do Tarrafal. Muitos destes documentos são publicados pela primeira vez nesta obra.
Na nota da Editora, realça-se que a verdade sobre o que foi na realidade o Campo de Concentração do Tarrafal se encontra «relatada em todo um conjunto de obras, várias delas escritas por ex-presos do Tarrafal e que desse modo nos deixaram importantes testemunhos do brutal regime a que os presos ali foram sujeitos». Testemunhos que, prossegue a Editora, «tiveram ampla divulgação no pós-25 de Abril, nas páginas do Avante! e outros órgãos de comunicação social, e através de múltiplas sessões de esclarecimento realizadas pelos sobreviventes do campo».
No entanto, alerta-se na nota, «passados 32 anos sobre a Revolução de Abril, mercê de toda uma política de revisionismo histórico com o sistemático apagamento do que foi a ditadura fascista e os seus crimes, torna-se cada vez mais necessário intervir para repor a verdade sobre o fascismo e os seus crimes». Para isso é necessário combater o seu esquecimento e branqueamento e as tentativas de «usurpação da memória da resistência antifascista».
Assim, afirma a Editora, esta obra pretende ser, por parte do PCP, «um contributo para o aprofundamento do conhecimento dessa trágica e dolorosa realidade que foi o sinistro Campo de Concentração do Tarrafal e dos crimes que aí foram cometidos». Com este Dossier Tarrafal, pretende-se também «contribuir para a defesa e aprofundamento do regime democrático-constitucional conquistado com a Revolução de Abril e para o combate à impunidade e banalização de concepções e práticas fascizantes que a reacção e o imperialismo pretendem instalar na vida nacional e internacional».
Este livro é composto, na sua quase totalidade, por documentos da época, nomeadamente artigos do Avante! clandestino, testemunhos de ex-prisioneiros e cartas clandestinas trocadas entre a direcção do Partido e a Direcção da Organização Prisional Comunista do Tarrafal. Muitos destes documentos são publicados pela primeira vez nesta obra.
Na nota da Editora, realça-se que a verdade sobre o que foi na realidade o Campo de Concentração do Tarrafal se encontra «relatada em todo um conjunto de obras, várias delas escritas por ex-presos do Tarrafal e que desse modo nos deixaram importantes testemunhos do brutal regime a que os presos ali foram sujeitos». Testemunhos que, prossegue a Editora, «tiveram ampla divulgação no pós-25 de Abril, nas páginas do Avante! e outros órgãos de comunicação social, e através de múltiplas sessões de esclarecimento realizadas pelos sobreviventes do campo».
No entanto, alerta-se na nota, «passados 32 anos sobre a Revolução de Abril, mercê de toda uma política de revisionismo histórico com o sistemático apagamento do que foi a ditadura fascista e os seus crimes, torna-se cada vez mais necessário intervir para repor a verdade sobre o fascismo e os seus crimes». Para isso é necessário combater o seu esquecimento e branqueamento e as tentativas de «usurpação da memória da resistência antifascista».
Assim, afirma a Editora, esta obra pretende ser, por parte do PCP, «um contributo para o aprofundamento do conhecimento dessa trágica e dolorosa realidade que foi o sinistro Campo de Concentração do Tarrafal e dos crimes que aí foram cometidos». Com este Dossier Tarrafal, pretende-se também «contribuir para a defesa e aprofundamento do regime democrático-constitucional conquistado com a Revolução de Abril e para o combate à impunidade e banalização de concepções e práticas fascizantes que a reacção e o imperialismo pretendem instalar na vida nacional e internacional».