Em Foco

A memória dos crimes continua viva

No próximo domingo, 29 de Outubro, assinalam-se os setenta anos da abertura do Campo de Concentração do Tarrafal. Foi neste dia, corria o ano de 1936, que chegou ao «Campo da Morte Lenta» a...

Em Portugal houve fascismo!

Ao contrário do que muitos «historiadores» pretendem fazer crer, o «Estado Novo» não foi apenas um «regime autoritário conservador». Em Portugal houve fascismo, em muito semelhante aos regimes existentes na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler.

A morte à espreita

«O campo de concentração do Tarrafal é um rectângulo de arame farpado, exteriormente contornado com uma vala de quatro metros de largura e três de profundidade. Tem duzentos metros de comprimento...

Quebrar o isolamento e resistir

Enviados para o isolamento e para a morte, os prisioneiros do Tarrafal – na sua maioria militantes comunistas – encontraram sempre formas criativas de organização interna e de comunicação com o...

O Campo da morte lenta

Criada em Abril de 1936, através do decreto n.º 25 539, a «Colónia Penal do Tarrafal» tinha como objectivo confesso «recolher os presos condenados a pena de desterro, pela prática de crimes políticos».

A «Frigideira» matava…

Para quebrar a vontade e a têmpera dos prisioneiros, os carcereiros aplicavam por nenhum motivo castigos severos na «Frigideira». A maioria dos presos não vergou, apesar dos pesados castigos. O comunista Gabriel Pedro passou, ao todo, 135 dias na famigerada cela. O relato que se segue descreve a «Frigideira»:

Uma vitória da luta

A 26 de Janeiro de 1954, embarca no Alfredo da Silva, rumo a Portugal, o último preso do Campo de Concentração do Tarrafal, Francisco Miguel. Durante mais de um mês, este antigo dirigente comunista...

Heróis e mártires

Aqui ficam, por data de falecimento, os nomes dos mártires que faleceram no «Campo da Morte Lenta».

«É indispensável <br>guardar a memória dos tempos sombrios»

Em entrevista ao Avante!, José Casanova, da Comissão Política do PCP, fala da necessidade de lembrar os crimes do fascismo e o papel dos comunistas na resistência. Considerando estar em curso uma grande operação de revisão da história, o dirigente comunista afirma que esta se integra na ofensiva mais geral do capitalismo e do imperialismo, que recorre a práticas antidemocráticas e fascizantes para impor o seu domínio.

<em>Dossier Tarrafal</em> apresentado ontem

Estava marcada para ontem, já depois do fecho da nossa edição, a apresentação do mais recente livro das Edições Avante!, Dossier Tarrafal. O lançamento estava agendado para o final da tarde, no...

Preservar a memória em Cabo Verde

Não é só o PCP que quer preservar a memória da resistência antifascista. Em Cabo Verde, o Partido Africano para a Independência de Cabo Verde, PAICV, que assume o governo e a presidência do país,...

Homenagem aos tarrafalistas

A URAP promove, domingo, pelas 11 horas da manhã , uma sessão solene de homenagem aos tarrafalistas, no dia em que se assinalam os 70 anos da chegada dos primeiros presos ao Campo de Concentração....

A memória dos crimes continua viva

No próximo domingo, 29 de Outubro, assinalam-se os setenta anos da abertura do Campo de Concentração do Tarrafal. Foi neste dia, corria o ano de 1936, que chegou ao «Campo da Morte Lenta» a...

Em Portugal houve fascismo!

Ao contrário do que muitos «historiadores» pretendem fazer crer, o «Estado Novo» não foi apenas um «regime autoritário conservador». Em Portugal houve fascismo, em muito semelhante aos regimes existentes na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler.

A morte à espreita

«O campo de concentração do Tarrafal é um rectângulo de arame farpado, exteriormente contornado com uma vala de quatro metros de largura e três de profundidade. Tem duzentos metros de comprimento...

Quebrar o isolamento e resistir

Enviados para o isolamento e para a morte, os prisioneiros do Tarrafal – na sua maioria militantes comunistas – encontraram sempre formas criativas de organização interna e de comunicação com o...

O Campo da morte lenta

Criada em Abril de 1936, através do decreto n.º 25 539, a «Colónia Penal do Tarrafal» tinha como objectivo confesso «recolher os presos condenados a pena de desterro, pela prática de crimes políticos».

A «Frigideira» matava…

Para quebrar a vontade e a têmpera dos prisioneiros, os carcereiros aplicavam por nenhum motivo castigos severos na «Frigideira». A maioria dos presos não vergou, apesar dos pesados castigos. O comunista Gabriel Pedro passou, ao todo, 135 dias na famigerada cela. O relato que se segue descreve a «Frigideira»:

Uma vitória da luta

A 26 de Janeiro de 1954, embarca no Alfredo da Silva, rumo a Portugal, o último preso do Campo de Concentração do Tarrafal, Francisco Miguel. Durante mais de um mês, este antigo dirigente comunista...

Heróis e mártires

Aqui ficam, por data de falecimento, os nomes dos mártires que faleceram no «Campo da Morte Lenta».

«É indispensável <br>guardar a memória dos tempos sombrios»

Em entrevista ao Avante!, José Casanova, da Comissão Política do PCP, fala da necessidade de lembrar os crimes do fascismo e o papel dos comunistas na resistência. Considerando estar em curso uma grande operação de revisão da história, o dirigente comunista afirma que esta se integra na ofensiva mais geral do capitalismo e do imperialismo, que recorre a práticas antidemocráticas e fascizantes para impor o seu domínio.

<em>Dossier Tarrafal</em> apresentado ontem

Estava marcada para ontem, já depois do fecho da nossa edição, a apresentação do mais recente livro das Edições Avante!, Dossier Tarrafal. O lançamento estava agendado para o final da tarde, no...

Preservar a memória em Cabo Verde

Não é só o PCP que quer preservar a memória da resistência antifascista. Em Cabo Verde, o Partido Africano para a Independência de Cabo Verde, PAICV, que assume o governo e a presidência do país,...

Homenagem aos tarrafalistas

A URAP promove, domingo, pelas 11 horas da manhã , uma sessão solene de homenagem aos tarrafalistas, no dia em que se assinalam os 70 anos da chegada dos primeiros presos ao Campo de Concentração....