Demonstrar as diferenças
«Os militantes do PCP devem ser activos, para que o poder possa ser exercido em favor das populações», afirmou Armindo Miranda, da Comissão Política, no final da assembleia da célula dos trabalhadores comunistas da Câmara Municipal do Barreiro. Na assembleia foi eleito um novo secretariado de célula, composto por 15 homens e 9 mulheres, com a média de idades de 43 anos, em que 14 são operários, 5 empregados, 4 técnicos e 1 quadro técnico. Armindo Miranda destacou a importância deste processo: trata-se, afirmou, da «eleição de organismos com legitimidade e autonomia para dignificar o trabalho dos militantes».
O membro da Comissão Política deu relevo ao trabalho partidário, à necessidade de ser promovida a formação ideológica, porque «temos pela frente um Governo que pretende convencer que a luta de classes acabou», «que a ideologia acabou». Mas a realidade, lembrou, é que em Portugal há mais de 200 mil pessoas com fome, que «a pobreza e o desemprego se agravaram» e que aumenta a concentração de riqueza e o desemprego, que já atinge os 10,4 por cento dos trabalhadores.
Na resolução política da assembleia destaca-se o período difícil que a célula atravessou, nomeadamente após a derrota nas eleições autárquicas de 2001, a qual resulta também de «alguns erros», assume. Depois, houve que trabalhar «de forma empenhada e abnegada para que a reconquista da câmara fosse uma realidade». A resolução valoriza o papel dos trabalhadores da Câmara Municipal e dos TCB (Transportes Colectivos do Barreiro), que saíram à rua, lutaram, protestaram e denunciaram perseguições e o trabalho negativo efectuado pelo executivo do PS.
Recuperada a maioria na câmara, alerta-se na resolução política: «Os erros cometidos no passado que levaram à perda da Câmara devem servir para melhorarmos e não os voltar a repetir, em especial, no que diz respeito à relação com os trabalhadores. O principal objectivo dos comunistas não é o poder pelo poder, mas sim exercer o poder demonstrando às pessoas a nossa diferença.»
A estruturação da célula em núcleos e o recrutamento de cinco militantes até final do ano e dez em 2007 foram objectivos traçados.
O membro da Comissão Política deu relevo ao trabalho partidário, à necessidade de ser promovida a formação ideológica, porque «temos pela frente um Governo que pretende convencer que a luta de classes acabou», «que a ideologia acabou». Mas a realidade, lembrou, é que em Portugal há mais de 200 mil pessoas com fome, que «a pobreza e o desemprego se agravaram» e que aumenta a concentração de riqueza e o desemprego, que já atinge os 10,4 por cento dos trabalhadores.
Na resolução política da assembleia destaca-se o período difícil que a célula atravessou, nomeadamente após a derrota nas eleições autárquicas de 2001, a qual resulta também de «alguns erros», assume. Depois, houve que trabalhar «de forma empenhada e abnegada para que a reconquista da câmara fosse uma realidade». A resolução valoriza o papel dos trabalhadores da Câmara Municipal e dos TCB (Transportes Colectivos do Barreiro), que saíram à rua, lutaram, protestaram e denunciaram perseguições e o trabalho negativo efectuado pelo executivo do PS.
Recuperada a maioria na câmara, alerta-se na resolução política: «Os erros cometidos no passado que levaram à perda da Câmara devem servir para melhorarmos e não os voltar a repetir, em especial, no que diz respeito à relação com os trabalhadores. O principal objectivo dos comunistas não é o poder pelo poder, mas sim exercer o poder demonstrando às pessoas a nossa diferença.»
A estruturação da célula em núcleos e o recrutamento de cinco militantes até final do ano e dez em 2007 foram objectivos traçados.