Histórico dirigente sai da DOREV mas mantém-se activo
Prosseguir o exemplo de António Gervásio
A nova DOREV, eleita na 6.ª assembleia, conta com 31 membros. Destes, 10 têm menos de 35 anos e seis foram eleitos pela primeira vez. Mais de metade são operários e empregados, enquanto 33 por cento são mulheres. A média de idades é de 44 anos.
Realçando a importância das decisões tomadas, e que se exprimem também na renovação e rejuvenescimento dos organismos de direcção, João Pauzinho afirmou que o Partido «vai continuar a contar com o empenho e militância dos camaradas que agora cessam funções. Muitos deles continuarão com tarefas no Partido». Destacando estes «homens e mulheres que deram o melhor do seu esforço, militância e inteligência» ao Partido, o responsável pela organização do PCP no distrito de Évora referiu um nome em particular: António Gervásio.
«Em nome da nossa organização – e julgo também que em nome de todo o nosso Partido – o nosso muito obrigado pelos 61 anos de militância activa que tens no PCP, pelo exemplo de coragem e de dedicação ao ideal comunista, pelo exemplo que foste e és para muitos e muitos comunistas», afirmou João Pauzinho. Como um só, todos os delegados e convidados se levantaram e, cerrando os punhos, entoaram vivas ao PCP. António Gervásio, sentado na mesa da assembleia, só então se levantou juntando-se ao coro de vozes.
Como antes afirmara João Pauzinho: «Sabemos que o camarada Gervásio não gosta nada disto, mas como já lhe foi dito há uns dias atrás, é por ele não gostar nada disto que o estamos a fazer.»
Funcionário do PCP desde os anos 40, António Gervásio esteve preso três vezes, tendo participado na fuga de Caxias, juntamente com outros destacados militantes comunistas. Após a fuga, voltou à actividade clandestina tendo estado envolvido na preparação e dinamização da histórica luta dos operários agrícolas do sul do País pelas oito horas de trabalho, que seriam conquistadas em 1962. Novamente preso, é libertado com o 25 de Abril. Depois da Revolução, foi membro da Comissão Política durante vários anos e do Comité Central até ao XVII Congresso.
Realçando a importância das decisões tomadas, e que se exprimem também na renovação e rejuvenescimento dos organismos de direcção, João Pauzinho afirmou que o Partido «vai continuar a contar com o empenho e militância dos camaradas que agora cessam funções. Muitos deles continuarão com tarefas no Partido». Destacando estes «homens e mulheres que deram o melhor do seu esforço, militância e inteligência» ao Partido, o responsável pela organização do PCP no distrito de Évora referiu um nome em particular: António Gervásio.
«Em nome da nossa organização – e julgo também que em nome de todo o nosso Partido – o nosso muito obrigado pelos 61 anos de militância activa que tens no PCP, pelo exemplo de coragem e de dedicação ao ideal comunista, pelo exemplo que foste e és para muitos e muitos comunistas», afirmou João Pauzinho. Como um só, todos os delegados e convidados se levantaram e, cerrando os punhos, entoaram vivas ao PCP. António Gervásio, sentado na mesa da assembleia, só então se levantou juntando-se ao coro de vozes.
Como antes afirmara João Pauzinho: «Sabemos que o camarada Gervásio não gosta nada disto, mas como já lhe foi dito há uns dias atrás, é por ele não gostar nada disto que o estamos a fazer.»
Funcionário do PCP desde os anos 40, António Gervásio esteve preso três vezes, tendo participado na fuga de Caxias, juntamente com outros destacados militantes comunistas. Após a fuga, voltou à actividade clandestina tendo estado envolvido na preparação e dinamização da histórica luta dos operários agrícolas do sul do País pelas oito horas de trabalho, que seriam conquistadas em 1962. Novamente preso, é libertado com o 25 de Abril. Depois da Revolução, foi membro da Comissão Política durante vários anos e do Comité Central até ao XVII Congresso.