Notícias de um reforço
«Precisamos mais do que nunca de um Partido mais ligado à vida e aos problemas concretos», afirmou João Pauzinho, no final da 6.ª Assembleia da Organização Regional de Évora do PCP.
Durante o dia, pela tribuna da assembleia, passaram vários testemunhos deste reforço. Jorge Sobral, do Redondo, contou que com a ruptura perdeu-se quase toda a concelhia do Partido, que se passou para o lado do presidente da Câmara, Alfredo Barroso. Mas a partir daí, «ganhámos Partido», afirmou.
Na recente assembleia da organização concelhia elegeu-se uma nova direcção. Entraram para o Partido 30 novos militantes. Antes, realçou, «tudo girava em torno da Câmara Municipal», que «há muito que não era dirigida pelo PCP».
Telma Pinheiro, de Reguengos de Monsaraz, destacou a recente realização da assembleia de organização concelhia e lembrou que dos nove membros da Comissão Concelhia, 6 têm menos de 40 anos. Em Montemor-o-Novo, mais de mil militantes pagam a sua quotização, em cerca de 1300 recenseados após a campanha de contacto.
Emília Cabral, da DOREV, lembrou que é necessário equilibrar as finanças do Partido sem recorrer a receitas extraordinárias. Lembrando que, à excepção das quotas, todas as receitas desceram, Emília Cabral reafirmou a necessidade de todos os eleitos cumprirem com os princípios do Partido e fazerem as suas contribuições. «Não basta dizer que somos diferentes, temos que o ser de facto», afirmou. Diamantino Dias, do Comité Central e da DOREV, reafirmou esta necessidade. Para Pedro Silva, de Viana do Alentejo, o Partido é o «primeiro e único titular de qualquer cargo público».
A própria assembleia é uma etapa do reforço do Partido. Na sua preparação realizaram-se 58 reuniões, que envolveram mais de 600 militantes.
Reforçar a luta de massas
Para João Pauzinho, a assembleia deu um «sinal inequívoco de que as políticas de direita levadas a cabo pelo Governo do PS terão neste distrito de Évora uma forte e empenhada e firme oposição» dos comunistas, e que se traduzirá na luta de massas. Coisa que, aliás, tem vindo a acontecer.
Luís Simão relatou que uma escola do concelho de Mora, com 14 alunos, esteve para encerrar, pois no Ministério constava que tivesse apenas 6.
António Mendes, de Vendas Novas, contou que as urgências do Centro de Saúde iam encerrar mas que, graças à luta, mantêm-se a funcionar. A luta pela gestão pública da água é outra prioridade. Numa moção, Jerónimo Lóios, presidente da Câmara de Arraiolos, defendeu o sistema multimunicipal, que garante a maioria do capital nas mãos dos municípios, e acusou o PS de boicotar este sistema em detrimento do intermunicipal, em que o Estado fica com a maioria do capital. Para o autarca comunista, o Partido deve continuar a lutar pela gestão pública da água e do saneamento. A assembleia concordou, a julgar pela aprovação da moção por unanimidade.
Na recente assembleia da organização concelhia elegeu-se uma nova direcção. Entraram para o Partido 30 novos militantes. Antes, realçou, «tudo girava em torno da Câmara Municipal», que «há muito que não era dirigida pelo PCP».
Telma Pinheiro, de Reguengos de Monsaraz, destacou a recente realização da assembleia de organização concelhia e lembrou que dos nove membros da Comissão Concelhia, 6 têm menos de 40 anos. Em Montemor-o-Novo, mais de mil militantes pagam a sua quotização, em cerca de 1300 recenseados após a campanha de contacto.
Emília Cabral, da DOREV, lembrou que é necessário equilibrar as finanças do Partido sem recorrer a receitas extraordinárias. Lembrando que, à excepção das quotas, todas as receitas desceram, Emília Cabral reafirmou a necessidade de todos os eleitos cumprirem com os princípios do Partido e fazerem as suas contribuições. «Não basta dizer que somos diferentes, temos que o ser de facto», afirmou. Diamantino Dias, do Comité Central e da DOREV, reafirmou esta necessidade. Para Pedro Silva, de Viana do Alentejo, o Partido é o «primeiro e único titular de qualquer cargo público».
A própria assembleia é uma etapa do reforço do Partido. Na sua preparação realizaram-se 58 reuniões, que envolveram mais de 600 militantes.
Reforçar a luta de massas
Para João Pauzinho, a assembleia deu um «sinal inequívoco de que as políticas de direita levadas a cabo pelo Governo do PS terão neste distrito de Évora uma forte e empenhada e firme oposição» dos comunistas, e que se traduzirá na luta de massas. Coisa que, aliás, tem vindo a acontecer.
Luís Simão relatou que uma escola do concelho de Mora, com 14 alunos, esteve para encerrar, pois no Ministério constava que tivesse apenas 6.
António Mendes, de Vendas Novas, contou que as urgências do Centro de Saúde iam encerrar mas que, graças à luta, mantêm-se a funcionar. A luta pela gestão pública da água é outra prioridade. Numa moção, Jerónimo Lóios, presidente da Câmara de Arraiolos, defendeu o sistema multimunicipal, que garante a maioria do capital nas mãos dos municípios, e acusou o PS de boicotar este sistema em detrimento do intermunicipal, em que o Estado fica com a maioria do capital. Para o autarca comunista, o Partido deve continuar a lutar pela gestão pública da água e do saneamento. A assembleia concordou, a julgar pela aprovação da moção por unanimidade.