Junto dos trabalhadores
Várias foram as células de empresa a realizar, este fim-de-semana, as suas assembleias. Os comunistas da Lisnave, da Gestnave e da Câmara do Barreiro querem um Partido mais forte junto dos trabalhadores.
Os comunistas defendem a integração na Lisnave dos operários da Gestnave
As células da Lisnave e da Gestnave realizaram, respectivamente no sábado e no domingo, as suas assembleias. Nas duas reuniões, analisou-se a situação actual da indústria naval no distrito de Setúbal e traçaram-se objectivos de reforço da intervenção e organização do Partido.
Em 1983, a Lisnave tinha quase seis mil trabalhadores, contando actualmente com pouco mais de 400. O encerramento do estaleiro da Margueira, em Almada, levou à concentração de toda a reparação naval no distrito nos estaleiros da Mitrena, no concelho de Setúbal. A Gestnave foi criada em 1997, com operários oriundos das antigas Lisnave e Setenave, tendo sido criada para fornecer mão-de-obra à «nova Lisnave», a um preço naturalmente inferior para a empresa.
O anterior governo do PSD/PP decidiu extinguir a empresa. Na sua assembleia, a célula do PCP reafirmou a exigência de integração na Lisnave dos trabalhadores não abrangidos pela situação de pré-reforma.
Esta exigência dos comunistas encontra eco no protocolo assinado entre o governo de então e o grupo Mello. Este protocolo, já de si resultado da tenaz luta dos comunistas, define um mínimo de 1339 trabalhadores que a Lisnave deve integrar no seu quadro de pessoal, número muito superior ao actualmente verificado. Para os comunistas, o Governo tem responsabilidades neste processo e «tem a obrigação de fazer cumprir todas as cláusulas acordadas, em benefício dos trabalhadores e não do grande capital».
O PCP lembra que o PS e os seus dirigentes tiveram responsabilidades no desmantelamento da empresa, encaminhando as decisões para os tribunais. E exige que o Governo não leve novamente a situação para tribunal «mas sim que integre os trabalhadores na Lisnave e cumpra o protocolo». Para os comunistas, foram os trabalhadores os responsáveis pela manutenção em funcionamento da indústria naval no distrito assim como foram eles os garantes dos bons resultados financeiros obtidos pela Lisnave, da ordem dos 570 mil euros.
Os comunistas da Lisnave pretendem «intensificar e melhorar a intervenção política» sobre os problemas que se colocam aos trabalhadores. O secretariado de célula eleito deve «contribuir fortemente para a criação de células nas empresas associadas da Lisnave», bem como da Comissão Coordenadora do Estaleiro da Mitrena, que «possa acompanhar e coordenar as actividades de todas as células. Foi também decidido retomar a edição regular do boletim da célula, o Hélice.
Em 1983, a Lisnave tinha quase seis mil trabalhadores, contando actualmente com pouco mais de 400. O encerramento do estaleiro da Margueira, em Almada, levou à concentração de toda a reparação naval no distrito nos estaleiros da Mitrena, no concelho de Setúbal. A Gestnave foi criada em 1997, com operários oriundos das antigas Lisnave e Setenave, tendo sido criada para fornecer mão-de-obra à «nova Lisnave», a um preço naturalmente inferior para a empresa.
O anterior governo do PSD/PP decidiu extinguir a empresa. Na sua assembleia, a célula do PCP reafirmou a exigência de integração na Lisnave dos trabalhadores não abrangidos pela situação de pré-reforma.
Esta exigência dos comunistas encontra eco no protocolo assinado entre o governo de então e o grupo Mello. Este protocolo, já de si resultado da tenaz luta dos comunistas, define um mínimo de 1339 trabalhadores que a Lisnave deve integrar no seu quadro de pessoal, número muito superior ao actualmente verificado. Para os comunistas, o Governo tem responsabilidades neste processo e «tem a obrigação de fazer cumprir todas as cláusulas acordadas, em benefício dos trabalhadores e não do grande capital».
O PCP lembra que o PS e os seus dirigentes tiveram responsabilidades no desmantelamento da empresa, encaminhando as decisões para os tribunais. E exige que o Governo não leve novamente a situação para tribunal «mas sim que integre os trabalhadores na Lisnave e cumpra o protocolo». Para os comunistas, foram os trabalhadores os responsáveis pela manutenção em funcionamento da indústria naval no distrito assim como foram eles os garantes dos bons resultados financeiros obtidos pela Lisnave, da ordem dos 570 mil euros.
Os comunistas da Lisnave pretendem «intensificar e melhorar a intervenção política» sobre os problemas que se colocam aos trabalhadores. O secretariado de célula eleito deve «contribuir fortemente para a criação de células nas empresas associadas da Lisnave», bem como da Comissão Coordenadora do Estaleiro da Mitrena, que «possa acompanhar e coordenar as actividades de todas as células. Foi também decidido retomar a edição regular do boletim da célula, o Hélice.