Organização da JCP
Maior e mais forte
A JCP está maior e mais forte desde o último congresso, em Novembro de 2002. Esta é uma das conclusões dos delegados e os exemplos multiplicam-se.
«Ao longo dos últimos três anos, em condições por vezes difíceis, a JCP realizou uma actividade política de grande relevo, deu uma contribuição decisiva para o desenvolvimento das lutas juvenis e levou à prática importantes linhas de trabalho para o reforço da organização», afirmou Teresa Chaveiro.
Esta realidade foi reflectida por vários delegados, que relataram experiências das suas organizações, entre eles Daniel Santos, de Santa Marta de Penaguião, no distrito de Vila Real. «A JCP a pouco e pouco está a crescer. Em Novembro éramos 10, hoje já contamos com 27 camaradas. Não estamos a ter uma vida fácil, mas não é por isso que baixamos os braços», afirmou.
Em Bragança, a militância também não é fácil, mas os jovens comunistas não esmorecem. «A Organização Regional de Bragança cresceu desde o último congresso e o recrutamento de novos camaradas possibilitou a criação de novos colectivos que trabalham hoje com mais força, como há muito não se via nesta região», contou Rita Morais.
Também em Viseu se verificou o crescimento da JCP. «Num distrito onde é particularmente difícil ser comunista, desenvolvemos lutas e atingimos objectivos, resultado do trabalho persistente e contínuo dos nossos camaradas e amigos, um trabalho que permitiu o reforço dos colectivos, particularmente em concelhos onde até há pouco tempo não tínhamos chegado de forma organizada e central», referiu Anabela Laranjeira, aludindo a Lamego, Vila Nova de Paiva e Tondela.
João Pedro Ferreira falou do reforço da Organização Regional de Coimbra, destacando a intervenção e actividade regular em vários concelhos pela primeira vez. Desde Setembro foram recrutados 83 novos militantes, mas, como afirmou o dirigente, «é importante que os novos recrutamentos sejam envolvidos na actividade da JCP».
Paulo Marques reflectiu sobre a importância dos colectivos, considerando que as suas iniciativas são decisivas, porque são eles que estão intimamente ligados à realidade, mais em contacto com os problemas concretos. «Quando realizamos actividades sobre questões mais locais, a nossa capacidade de atracção é significativamente maior. Não podemos estar dependentes do documento nacional ou da iniciativa central.»
Nove meses intensos
Vasco Cardoso, na intervenção inicial do Congresso, fez um balanço muito positivo da fase preparatória da iniciativa, nove meses de intenso trabalho que são «tão ou mais importantes do que estes dois dias».
«Desenvolvemos um profundo debate político e ideológico, em torno dos problemas, das aspirações e dos direitos da juventude», afirmou. Para este dirigente, a «riqueza do debate dentro da nossa organização resulta sobretudo de uma profunda ligação à vida que a JCP tem. Ligação aos estudantes e ao movimento estudantil, ligação aos jovens trabalhadores e ao movimento sindical, ligação à realidade local e particular de centenas de localidades do nosso país e ao movimento associativo juvenil».
A fase de preparação foi marcada por uma campanha de recrutamentos e pela maior campanha de fundos realizada pela JCP. Isto traduziu-se na criação de novos colectivos, na reactivação de outros e no contacto com centenas de militantes. Foram distribuídos mais de 200 mil documentos, colados mais de 15 mil cartazes, afixadas 300 faixas e pintados quase cem murais.
Para Vasco Cardoso, este foi um «efectivo reforço da nossa organização, objectivo central e indispensável para uma organização que é e quer continuar a ser de massas, revolucionária e comunista».
«Nas actuais circunstâncias de grande incerteza e instabilidade, as transformações progressistas e revolucionárias que a alternativa ao actual estado reclama não serão fruto de esquemas e medidas preconcebidas, nem de voluntarismos, mas das lutas de massas, das lutas das diversas forças progressistas e revolucionárias», sublinhou Vasco Cardoso.
«Sabemos que o capitalismo não é o fim da história e que existe energia, inteligência e coragem para que os povos de todo mundo resistam e avancem para a transformação revolucionária da sociedade», defendeu.
Princípios orgânicos
Os delegados aprovaram algumas alterações aos Princípios Orgânicos da JCP, entre eles a definição. A JCP é agora apresentada como «a organização revolucionária da juventude portuguesa», pois «esta tem sido a realidade no nosso país ao longo destes anos», como referiu Mário Peixoto. «Não é errado assumirmos que a JCP – pelos seus objectivos, propostas, intervenção e papel no seio do movimento juvenil – é a única organização revolucionária», acrescentou.
Outra modificação prende-se com saída de membros da Direcção Nacional. Agora, um membro que não participe injustificadamente em quatro reuniões sucessivas da DN poderá perder a qualidade de membro do organismo. Nas palavras de Mário Peixoto, trata-se de «uma norma de defesa deste organismo e não tem nada a ver com a sua renovação natural».
Esta realidade foi reflectida por vários delegados, que relataram experiências das suas organizações, entre eles Daniel Santos, de Santa Marta de Penaguião, no distrito de Vila Real. «A JCP a pouco e pouco está a crescer. Em Novembro éramos 10, hoje já contamos com 27 camaradas. Não estamos a ter uma vida fácil, mas não é por isso que baixamos os braços», afirmou.
Em Bragança, a militância também não é fácil, mas os jovens comunistas não esmorecem. «A Organização Regional de Bragança cresceu desde o último congresso e o recrutamento de novos camaradas possibilitou a criação de novos colectivos que trabalham hoje com mais força, como há muito não se via nesta região», contou Rita Morais.
Também em Viseu se verificou o crescimento da JCP. «Num distrito onde é particularmente difícil ser comunista, desenvolvemos lutas e atingimos objectivos, resultado do trabalho persistente e contínuo dos nossos camaradas e amigos, um trabalho que permitiu o reforço dos colectivos, particularmente em concelhos onde até há pouco tempo não tínhamos chegado de forma organizada e central», referiu Anabela Laranjeira, aludindo a Lamego, Vila Nova de Paiva e Tondela.
João Pedro Ferreira falou do reforço da Organização Regional de Coimbra, destacando a intervenção e actividade regular em vários concelhos pela primeira vez. Desde Setembro foram recrutados 83 novos militantes, mas, como afirmou o dirigente, «é importante que os novos recrutamentos sejam envolvidos na actividade da JCP».
Paulo Marques reflectiu sobre a importância dos colectivos, considerando que as suas iniciativas são decisivas, porque são eles que estão intimamente ligados à realidade, mais em contacto com os problemas concretos. «Quando realizamos actividades sobre questões mais locais, a nossa capacidade de atracção é significativamente maior. Não podemos estar dependentes do documento nacional ou da iniciativa central.»
Nove meses intensos
Vasco Cardoso, na intervenção inicial do Congresso, fez um balanço muito positivo da fase preparatória da iniciativa, nove meses de intenso trabalho que são «tão ou mais importantes do que estes dois dias».
«Desenvolvemos um profundo debate político e ideológico, em torno dos problemas, das aspirações e dos direitos da juventude», afirmou. Para este dirigente, a «riqueza do debate dentro da nossa organização resulta sobretudo de uma profunda ligação à vida que a JCP tem. Ligação aos estudantes e ao movimento estudantil, ligação aos jovens trabalhadores e ao movimento sindical, ligação à realidade local e particular de centenas de localidades do nosso país e ao movimento associativo juvenil».
A fase de preparação foi marcada por uma campanha de recrutamentos e pela maior campanha de fundos realizada pela JCP. Isto traduziu-se na criação de novos colectivos, na reactivação de outros e no contacto com centenas de militantes. Foram distribuídos mais de 200 mil documentos, colados mais de 15 mil cartazes, afixadas 300 faixas e pintados quase cem murais.
Para Vasco Cardoso, este foi um «efectivo reforço da nossa organização, objectivo central e indispensável para uma organização que é e quer continuar a ser de massas, revolucionária e comunista».
«Nas actuais circunstâncias de grande incerteza e instabilidade, as transformações progressistas e revolucionárias que a alternativa ao actual estado reclama não serão fruto de esquemas e medidas preconcebidas, nem de voluntarismos, mas das lutas de massas, das lutas das diversas forças progressistas e revolucionárias», sublinhou Vasco Cardoso.
«Sabemos que o capitalismo não é o fim da história e que existe energia, inteligência e coragem para que os povos de todo mundo resistam e avancem para a transformação revolucionária da sociedade», defendeu.
Princípios orgânicos
Os delegados aprovaram algumas alterações aos Princípios Orgânicos da JCP, entre eles a definição. A JCP é agora apresentada como «a organização revolucionária da juventude portuguesa», pois «esta tem sido a realidade no nosso país ao longo destes anos», como referiu Mário Peixoto. «Não é errado assumirmos que a JCP – pelos seus objectivos, propostas, intervenção e papel no seio do movimento juvenil – é a única organização revolucionária», acrescentou.
Outra modificação prende-se com saída de membros da Direcção Nacional. Agora, um membro que não participe injustificadamente em quatro reuniões sucessivas da DN poderá perder a qualidade de membro do organismo. Nas palavras de Mário Peixoto, trata-se de «uma norma de defesa deste organismo e não tem nada a ver com a sua renovação natural».