É preciso mudar a sério!
Com o lema «Com o PCP, agir e lutar pelo sector ferroviário público», realizou-se em Lisboa, a 28 de Maio, o encontro nacional do Partido sobre o sector, com a presença de Francisco Lopes, da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central, e Pedro Guerreiro, igualmente do Comité Central e deputado ao Parlamento Europeu. Presentes estavam igualmente dezenas de militantes comunistas, que intervêm aos diversos níveis das várias organizações de ferroviários do País.
O debate foi muito participado e animado, com muitos dos presentes a intervir, com base num documento de trabalho, que foi alvo de mais de três dezenas de propostas de alteração.
Foi feita uma análise da evolução do sector, decorrente das políticas de direita levadas a cabo pelos vários governos – compostos por PS, PSD e CDS/PP. Políticas estas que assentaram fundamentalmente em desmembramentos da empresa pública, a CP, na redução brutal de trabalhadores, em ataques aos seus direitos e carreiras, na redução de serviços e comboios, no abate de material circulante e diminuição da segurança.
Tudo isto, afirmam os comunistas, para defender os interesses dos grandes grupos económicos privados nacionais e internacionais interessados no sector, entregando a estes as suas partes rentáveis. Favorecer os poderosos revela-se novamente como o grande objectivo da política de direita e dos seus executantes.
No encontro, foi também analisada a situação actual das empresas do sector e a política do actual Governo PS. Entendem os comunistas, com base na análise ao programa do Executivo, que a política do novo Governo em nada será diferente da prosseguida até aqui pelos executivos anteriores: a questão da alta-velocidade, a política neoliberal da União Europeia e a relação de tudo isto com o favorecimento e entrega aos privados dos sectores rentáveis.
Para além da análise ao sector, os comunistas debateram e aprovaram um conjunto de propostas estratégicas e medidas urgentes para o que consideram ser a mudança a sério necessária para o sector ferroviário. Os comunistas discutiram e definiram as linhas de acção e luta. Entre estas, é de destacar a exigência da revogação do Código do Trabalho, a melhoria das condições de vida e de trabalho, o reforço da contratação colectiva e o reforço da unidade dos trabalhadores.
Como não podia deixar de ser, foi debatido o reforço da organização e intervenção do Partido como questão central para o desenvolvimento da luta dos trabalhadores do sector, para a defesa dos seus direitos e para contribuir para uma mudança real no caminho de ferro. O encontro terminou com a intervenção de Francisco Lopes, após os presentes terem incumbido a Comissão de Redacção de integrar as propostas e sugestões no documento de trabalho e assim elaborar o documento final, que será distribuído por todas as organizações e levado, através destas, aos trabalhadores do sector.
O debate foi muito participado e animado, com muitos dos presentes a intervir, com base num documento de trabalho, que foi alvo de mais de três dezenas de propostas de alteração.
Foi feita uma análise da evolução do sector, decorrente das políticas de direita levadas a cabo pelos vários governos – compostos por PS, PSD e CDS/PP. Políticas estas que assentaram fundamentalmente em desmembramentos da empresa pública, a CP, na redução brutal de trabalhadores, em ataques aos seus direitos e carreiras, na redução de serviços e comboios, no abate de material circulante e diminuição da segurança.
Tudo isto, afirmam os comunistas, para defender os interesses dos grandes grupos económicos privados nacionais e internacionais interessados no sector, entregando a estes as suas partes rentáveis. Favorecer os poderosos revela-se novamente como o grande objectivo da política de direita e dos seus executantes.
No encontro, foi também analisada a situação actual das empresas do sector e a política do actual Governo PS. Entendem os comunistas, com base na análise ao programa do Executivo, que a política do novo Governo em nada será diferente da prosseguida até aqui pelos executivos anteriores: a questão da alta-velocidade, a política neoliberal da União Europeia e a relação de tudo isto com o favorecimento e entrega aos privados dos sectores rentáveis.
Para além da análise ao sector, os comunistas debateram e aprovaram um conjunto de propostas estratégicas e medidas urgentes para o que consideram ser a mudança a sério necessária para o sector ferroviário. Os comunistas discutiram e definiram as linhas de acção e luta. Entre estas, é de destacar a exigência da revogação do Código do Trabalho, a melhoria das condições de vida e de trabalho, o reforço da contratação colectiva e o reforço da unidade dos trabalhadores.
Como não podia deixar de ser, foi debatido o reforço da organização e intervenção do Partido como questão central para o desenvolvimento da luta dos trabalhadores do sector, para a defesa dos seus direitos e para contribuir para uma mudança real no caminho de ferro. O encontro terminou com a intervenção de Francisco Lopes, após os presentes terem incumbido a Comissão de Redacção de integrar as propostas e sugestões no documento de trabalho e assim elaborar o documento final, que será distribuído por todas as organizações e levado, através destas, aos trabalhadores do sector.