Reafirmar os valores, as causas e o projecto do PCP
Jerónimo de Sousa participou, no dia 5, na IV Assembleia da Organização Regional da Guarda, que contou com a participação de mais de cem militantes comunistas da região.
O reforço da presença nas autarquias permitiu uma maior intervenção
Com o lema «Vencer a interioridade, desenvolver o distrito da Guarda», o PCP realizou no domingo a IV Assembleia Regional, cinco anos depois da terceira. Mas, afirmam os comunistas locais na resolução política aprovada, apesar de ser muito tempo «sem reunir o órgão máximo do Partido na região», o PCP não perdeu capacidade de intervenção ou força orgânica. A prová-lo, realçam, está o «papel decisivo que exerceu na luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, em particular dos têxteis, dos agricultores e de outras camadas da população».
Também as eleições autárquicas de 2001 comprovam que o Partido é «respeitado e ouvido» no distrito da Guarda: a CDU conquistou a presidência da Junta de Freguesia de Almeida, a eleição de 9 lugares em assembleias municipais, 19 em assembleias de freguesia e 4 em executivos de freguesia. Para os comunistas da Guarda, o «reforço da nossa presença nas autarquias permitiu uma maior intervenção centrada nos problemas que afectam as populações».
A participação da organização regional na Festa do Avante! – juntamente com a organização de Castelo Branco – e a campanha nacional de contacto com os membros do Partido envolveram muitos militantes e reforçou a organização e influência do Partido.
Para os próximos anos, os comunistas da Guarda vão virar as suas atenções para o reforço orgânico, bem como para os problemas da região. Quanto ao Partido, definiram como fundamental chegar a empresas como a Delphy, a Rohde, a Ara ou a Beiralã, com centenas de operários. A preocupação com o melhor trabalho da Direcção da Organização Regional da Guarda, para que se possa assumir-se cada vez mais como o órgão que assume a direcção do trabalho político no distrito. Assegurar o «funcionamento regular dos organismos regionais para o trabalho sindical, camponês, juventude e autarquias» é outra das prioridades. Os comunistas apresentam propostas para desenvolver a região, nas mais variadas áreas.
A assembleia elegeu ainda os seus órgãos dirigentes, a DORG e o Conselho Regional.
Organizar para intervir
A intervenção de encerramento da IV Assembleia da Organização Regional da Guarda coube a Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, que considerou esta iniciativa uma «desilusão» para aqueles que «apostavam no nosso declínio irreversível». Com a Assembleia, não só se cumpre um «dever estatutário de prestar contas e eleger uma nova direcção», mas a reafirmam-se os valores, causas e projecto do PCP». Luta, afirmou o dirigente do PCP, que não é fácil, mas que é necessário prosseguir, «com firmeza e determinação, continuando a nossa insubstituível acção na defesa dos interesses dos trabalhadores, dos agricultores e das outras camadas da população».
A terminar, e após referir diversos aspectos da situação política nacional, o secretário-geral do PCP lembrou que o XVII Congresso colocou como «batalha central e questão fundamental a necessidade do reforço do nosso Partido, da sua acção, organização e intervenção». O mesmo, referiu, fez a Assembleia Regional.
Estruturar as organizações de base do Partido, integrar militantes e responsabilizar quadros, para além de dinamizar a venda da imprensa do Partido, são algumas das linhas a seguir. «Se a organização partidária é o elemento decisivo, ela não é um fim em si mesmo», lembrou Jerónimo de Sousa. E destacou que «é preciso associar a organização do partido à intervenção e à luta, não deixando fechar a organização em si própria». Daí ser vital, considerou, a ligação e discussão dos problemas das diversas camadas da população.
Também as eleições autárquicas de 2001 comprovam que o Partido é «respeitado e ouvido» no distrito da Guarda: a CDU conquistou a presidência da Junta de Freguesia de Almeida, a eleição de 9 lugares em assembleias municipais, 19 em assembleias de freguesia e 4 em executivos de freguesia. Para os comunistas da Guarda, o «reforço da nossa presença nas autarquias permitiu uma maior intervenção centrada nos problemas que afectam as populações».
A participação da organização regional na Festa do Avante! – juntamente com a organização de Castelo Branco – e a campanha nacional de contacto com os membros do Partido envolveram muitos militantes e reforçou a organização e influência do Partido.
Para os próximos anos, os comunistas da Guarda vão virar as suas atenções para o reforço orgânico, bem como para os problemas da região. Quanto ao Partido, definiram como fundamental chegar a empresas como a Delphy, a Rohde, a Ara ou a Beiralã, com centenas de operários. A preocupação com o melhor trabalho da Direcção da Organização Regional da Guarda, para que se possa assumir-se cada vez mais como o órgão que assume a direcção do trabalho político no distrito. Assegurar o «funcionamento regular dos organismos regionais para o trabalho sindical, camponês, juventude e autarquias» é outra das prioridades. Os comunistas apresentam propostas para desenvolver a região, nas mais variadas áreas.
A assembleia elegeu ainda os seus órgãos dirigentes, a DORG e o Conselho Regional.
Organizar para intervir
A intervenção de encerramento da IV Assembleia da Organização Regional da Guarda coube a Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, que considerou esta iniciativa uma «desilusão» para aqueles que «apostavam no nosso declínio irreversível». Com a Assembleia, não só se cumpre um «dever estatutário de prestar contas e eleger uma nova direcção», mas a reafirmam-se os valores, causas e projecto do PCP». Luta, afirmou o dirigente do PCP, que não é fácil, mas que é necessário prosseguir, «com firmeza e determinação, continuando a nossa insubstituível acção na defesa dos interesses dos trabalhadores, dos agricultores e das outras camadas da população».
A terminar, e após referir diversos aspectos da situação política nacional, o secretário-geral do PCP lembrou que o XVII Congresso colocou como «batalha central e questão fundamental a necessidade do reforço do nosso Partido, da sua acção, organização e intervenção». O mesmo, referiu, fez a Assembleia Regional.
Estruturar as organizações de base do Partido, integrar militantes e responsabilizar quadros, para além de dinamizar a venda da imprensa do Partido, são algumas das linhas a seguir. «Se a organização partidária é o elemento decisivo, ela não é um fim em si mesmo», lembrou Jerónimo de Sousa. E destacou que «é preciso associar a organização do partido à intervenção e à luta, não deixando fechar a organização em si própria». Daí ser vital, considerou, a ligação e discussão dos problemas das diversas camadas da população.