Governo faz mal à agricultura
Tempos difíceis e ainda mais sombrios é o que podem esperar os pequenos e médios agricultores em resultado das medidas que o Governo PS se prepara para aplicar nos próximos quatro anos.
O diagnóstico foi feito pelo secretário-geral do PCP num encontro, domingo, em Calde, no distrito de Viseu, com agricultores, compartes de baldios e produtores florestais.
Jerónimo de Sousa criticou a decisão do executivo liderado por José Sócrates que extinguiu «a Comissão de Agricultura da AR, reduzindo a sua importância a uma subcomissão dos Assuntos Económicos».
Quanto às linhas de orientação para este sector, nomeadamente a aplicação da Política Agrícola Comum, Jerónimo afirmou que se «vai manter toda a injustiça na distribuição das ajudas comunitárias. Isto é, muito dinheiro para os grandes proprietários, migalhas para os pequenos agricultores, para as zonas da pequena propriedade do Norte e Centro», esclareceu.
A circulação de produtos adulterados provenientes de outros países da UE no mercado nacional, como serve de exemplo o chamado «vinho martelado», também mereceu reparos do dirigente comunista, que exigiu do Governo «medidas de fiscalização a sério» que resolvam definitivamente «um cancro a corroer os preços e a comercialização dos bons vinhos que produzimos».
A defesa da produção bovina, a luta contra a privatização da rede pública de matadouros e o estabelecimento de um regime justo de «contribuições para a Segurança Social dos pequenos agricultores afectados pela seca» foram também abordadas pelo secretário-geral do PCP que, sobre esta última questão, desafiou o Governo a «encontrar um sistema de contribuição das pequenas explorações familiares compatível com os baixos rendimentos das suas courelas».
O diagnóstico foi feito pelo secretário-geral do PCP num encontro, domingo, em Calde, no distrito de Viseu, com agricultores, compartes de baldios e produtores florestais.
Jerónimo de Sousa criticou a decisão do executivo liderado por José Sócrates que extinguiu «a Comissão de Agricultura da AR, reduzindo a sua importância a uma subcomissão dos Assuntos Económicos».
Quanto às linhas de orientação para este sector, nomeadamente a aplicação da Política Agrícola Comum, Jerónimo afirmou que se «vai manter toda a injustiça na distribuição das ajudas comunitárias. Isto é, muito dinheiro para os grandes proprietários, migalhas para os pequenos agricultores, para as zonas da pequena propriedade do Norte e Centro», esclareceu.
A circulação de produtos adulterados provenientes de outros países da UE no mercado nacional, como serve de exemplo o chamado «vinho martelado», também mereceu reparos do dirigente comunista, que exigiu do Governo «medidas de fiscalização a sério» que resolvam definitivamente «um cancro a corroer os preços e a comercialização dos bons vinhos que produzimos».
A defesa da produção bovina, a luta contra a privatização da rede pública de matadouros e o estabelecimento de um regime justo de «contribuições para a Segurança Social dos pequenos agricultores afectados pela seca» foram também abordadas pelo secretário-geral do PCP que, sobre esta última questão, desafiou o Governo a «encontrar um sistema de contribuição das pequenas explorações familiares compatível com os baixos rendimentos das suas courelas».