Quatro vezes mais fogos em 2004
Portugal continua a arder. Segundo informações avançadas na madrugada de segunda-feira pelo próprio ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, nos últimos dias o número de incêndios quadriplicou relativamente a igual período do ano passado. O número de incêndios ocorridos em 2003, bem como a área ardida, fez desse ano o pior em matéria de incêndios florestais. Mas 2004 parece ir pelo mesmo caminho.
Na tarde de terça-feira, eram muitas as frentes de fogo activas no País, de Norte a Sul. Extinto o grande incêndio que queimou grande parte do Parque Natural da Arrábida, permaneciam ainda vários fogos de grandes dimensões, nomeadamente nos distritos de Santarém, Faro e Beja. Para além de milhares de hectares de floresta, o fogo destruiu também casas, veículos de combate aos incêndios e provocou ferimentos em duas pessoas, que receberam já tratamento hospitalar.
Vindas ao de cima – mais uma vez pelas piores razões – as lacunas do País em matéria de prevenção e combate aos fogos florestais, o Governo solicitou o apoio material de outros países. À hora do fecho da nossa edição, eram cinco os países europeus que se disponibilizaram para apoiar Portugal no combate aos incêndios.
A Alemanha (oito helicópteros), a Grécia (dois aviões Canadair), a Itália (um Canadair), Reino Unido (um avião L188) e Noruega (um helicóptero) foram os países que responderam positivamente ao apelo do Governo português. A França também se mostrou disponível, mas a ajuda deverá ser disponibilizada a partir de hoje, quinta-feira. A ajuda espanhola foi já uma realidade, nomeadamente no combate aos incêndios que deflagraram em Viana do Castelo.
Natureza de luto
Ontem, uma delegação do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) deslocou-se ao concelho de Setúbal para uma visita às zonas ardidas da Serra da Arrábida. Os ecologistas reuniram-se com algumas entidades com competências nesta área, com o objectivo de fazer o ponto da situação relativamente às áreas afectadas pelo incêndio, tanto do ponto de vista ambiental, como do ponto de vista económico e social.
Conheceram ainda os problemas e dificuldades com que as entidades se confrontaram no sentido de prevenir e combater o dito incêndio e ouvir sobre as medidas urgentes a tomar para minimizar os danos causados pelo mesmo.
«Os Verdes» assinalaram desta forma o Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se comemora a 28 de Julho, salientando que, mais uma vez, a conservação da natureza está de luto neste ano de 2004.
Na tarde de terça-feira, eram muitas as frentes de fogo activas no País, de Norte a Sul. Extinto o grande incêndio que queimou grande parte do Parque Natural da Arrábida, permaneciam ainda vários fogos de grandes dimensões, nomeadamente nos distritos de Santarém, Faro e Beja. Para além de milhares de hectares de floresta, o fogo destruiu também casas, veículos de combate aos incêndios e provocou ferimentos em duas pessoas, que receberam já tratamento hospitalar.
Vindas ao de cima – mais uma vez pelas piores razões – as lacunas do País em matéria de prevenção e combate aos fogos florestais, o Governo solicitou o apoio material de outros países. À hora do fecho da nossa edição, eram cinco os países europeus que se disponibilizaram para apoiar Portugal no combate aos incêndios.
A Alemanha (oito helicópteros), a Grécia (dois aviões Canadair), a Itália (um Canadair), Reino Unido (um avião L188) e Noruega (um helicóptero) foram os países que responderam positivamente ao apelo do Governo português. A França também se mostrou disponível, mas a ajuda deverá ser disponibilizada a partir de hoje, quinta-feira. A ajuda espanhola foi já uma realidade, nomeadamente no combate aos incêndios que deflagraram em Viana do Castelo.
Natureza de luto
Ontem, uma delegação do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) deslocou-se ao concelho de Setúbal para uma visita às zonas ardidas da Serra da Arrábida. Os ecologistas reuniram-se com algumas entidades com competências nesta área, com o objectivo de fazer o ponto da situação relativamente às áreas afectadas pelo incêndio, tanto do ponto de vista ambiental, como do ponto de vista económico e social.
Conheceram ainda os problemas e dificuldades com que as entidades se confrontaram no sentido de prevenir e combater o dito incêndio e ouvir sobre as medidas urgentes a tomar para minimizar os danos causados pelo mesmo.
«Os Verdes» assinalaram desta forma o Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se comemora a 28 de Julho, salientando que, mais uma vez, a conservação da natureza está de luto neste ano de 2004.