Desmantelamento do polo ferroviário
A Comissão de Utentes de Transportes Rodo-Ferro-Fluvial do Barreiro manifesta-se contra a destruição da EMEF, oficinas de manutenção, e exige que o concelho volte a ser servido pelos comboios de longo curso.
Reduziram-se drasticamente os postos de trabalho
O desmembramento e desmantelamento da CP iniciados nos anos 90 por Cavaco Silva levou que, até aos dias de hoje, fossem criadas 14 empresas, com respectivos 14 Conselhos de Administração, largas dezenas de directores e assessores, com mordomias várias e salários faraónicos. Em 1996, uma nova decisão conduziu ainda mais ao estrangulamento da CP, com a separação da empresa em duas, ficando a CP com a exploração e a REFER com a infra-estrutura ferroviária.
Passados três anos, a criação e posterior acção do Instituto Nacional do Transporte Ferroviário traduziu-se fundamentalmente na preparação e formalização do contrato leonino com a Fertagus (em favor desta), sem o pagamento de qualquer taxa de utilização da infra-estrutura e na imposição arbitrária à CP do pagamento de uma elevadíssima taxa.
«Toda esta situação provocou a redução da rede ferroviária nacional, através do fecho das linhas, troços de linhas e estações e apeadeiros, passando de 3515 para cerca de 2800 quilómetros e o encerramento de mais de 500 estações e apeadeiros. Para além disso reduziram-se drasticamente os postos de trabalho o que conduziu à supressão de centenas de comboios, à degradação dos serviços em vários troços, à redução das manutenções e das condições de segurança», denuncia em comunicado a Comissão de Transportes Rodo-Ferro-Fluvial do Barreiro, lembrando ainda que de 1996 até aos dias de hoje «a CP perdeu 44 milhões de passageiros e défice agrava-se de ano para ano em milhões e milhões de euros».
Sem soluções
Mas, como se tudo isto não bastasse, a CP decidiu suprimir as partidas do Barreiro dos comboios de médio e longo curso: Inter-Cidades, Inter-Regionais e Regionais, o mesmo acontecendo com a cidade de Setúbal. Ou seja, qualquer utente que pretende utilizar estes comboios tem agora que se deslocar ao Pinhal Novo ou a Lisboa.
Face a isto, os utentes dos transportes, repudiando as medidas implementadas, que são atentatórias dos seus direitos, não aceitam o fecho das estações do Barreiro A, Lavradio, Baixa da Banheira, Alhos Vedros e Moita, o que leva à falta de segurança dando origem a assaltos, à não utilização das casas de banho por estarem fechadas, à não utilização das casas de banho por estarem fechadas, à não utilização das máquinas de bilhetes por vezes avariadas, deixando o património ao abandono e a degradar-se.
«A Comissão de Utentes de Transportes Rodo-Ferro-Fluvial está contra a destruição das oficinas da EMEF, contra o fecho das estações e exige que o Barreiro volte a ser servido pelos comboios de longo curso e que haja complementaridade com os restantes meios de transporte, em adequados interfaces e multi-modais, integrado no ordenamento do território e no desenvolvimento harmonioso e sustentado das regiões», conclui o documento.
Passados três anos, a criação e posterior acção do Instituto Nacional do Transporte Ferroviário traduziu-se fundamentalmente na preparação e formalização do contrato leonino com a Fertagus (em favor desta), sem o pagamento de qualquer taxa de utilização da infra-estrutura e na imposição arbitrária à CP do pagamento de uma elevadíssima taxa.
«Toda esta situação provocou a redução da rede ferroviária nacional, através do fecho das linhas, troços de linhas e estações e apeadeiros, passando de 3515 para cerca de 2800 quilómetros e o encerramento de mais de 500 estações e apeadeiros. Para além disso reduziram-se drasticamente os postos de trabalho o que conduziu à supressão de centenas de comboios, à degradação dos serviços em vários troços, à redução das manutenções e das condições de segurança», denuncia em comunicado a Comissão de Transportes Rodo-Ferro-Fluvial do Barreiro, lembrando ainda que de 1996 até aos dias de hoje «a CP perdeu 44 milhões de passageiros e défice agrava-se de ano para ano em milhões e milhões de euros».
Sem soluções
Mas, como se tudo isto não bastasse, a CP decidiu suprimir as partidas do Barreiro dos comboios de médio e longo curso: Inter-Cidades, Inter-Regionais e Regionais, o mesmo acontecendo com a cidade de Setúbal. Ou seja, qualquer utente que pretende utilizar estes comboios tem agora que se deslocar ao Pinhal Novo ou a Lisboa.
Face a isto, os utentes dos transportes, repudiando as medidas implementadas, que são atentatórias dos seus direitos, não aceitam o fecho das estações do Barreiro A, Lavradio, Baixa da Banheira, Alhos Vedros e Moita, o que leva à falta de segurança dando origem a assaltos, à não utilização das casas de banho por estarem fechadas, à não utilização das casas de banho por estarem fechadas, à não utilização das máquinas de bilhetes por vezes avariadas, deixando o património ao abandono e a degradar-se.
«A Comissão de Utentes de Transportes Rodo-Ferro-Fluvial está contra a destruição das oficinas da EMEF, contra o fecho das estações e exige que o Barreiro volte a ser servido pelos comboios de longo curso e que haja complementaridade com os restantes meios de transporte, em adequados interfaces e multi-modais, integrado no ordenamento do território e no desenvolvimento harmonioso e sustentado das regiões», conclui o documento.